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Montes Claros - Exames detectam 18 tipos de agrotóxicos na água em Montes Claros
Montes Claros - Exames detectam 18 tipos de agrotóxicos na água em Montes Claros

Montes Claros – Exames detectam 18 tipos de agrotóxicos na água em Montes Claros

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Montes Claros – Exames detectam 18 tipos de agrotóxicos na água em Montes Claros

Montes Claros – A água consumida em Montes Claros está contaminada com pelo menos 18 tipos de agrotóxicos. É o que revelam dados do Ministério da Saúde coletados de 2014 a 2017 pela própria empresa de abastecimento do município, a Copasa.

Montes Claros - Exames detectam 18 tipos de agrotóxicos na água em Montes Claros
Montes Claros – Exames detectam 18 tipos de agrotóxicos na água em Montes Claros

 

O levantamento foi realizado junto ao banco de dados do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), que reúne resultados que medem, em todo o país, a presença de 27 agrotóxicos na água que abastece as cidades.

Os dados foram obtidos e tratados em investigação conjunta da Repórter Brasil, Agência Pública e a organização suíça Public Eye.

Os dados sobre presença de agrotóxicos na água das cidades são reados pelas empresas de abastecimento, que são obrigadas por lei a verificar 27 tipos de pesticidas a cada seis meses. Uma em cada quatro cidades brasileiras participantes da pesquisa apresentaram presença de um ou mais tipos de agrotóxicos.

Na água que abastece a maior cidade do Norte de Minas foi detectado o agrotóxico Aldrin acima do limite considerado seguro no Brasil. Já o Permetrina está acima do limite definido na União Europeia.

Pelo menos sete dos pesticidas encontrados nos exames em Montes Claros estão associados a doenças crônicas como câncer, defeitos congênitos e distúrbios endócrinos.

Capitais como São Paulo e Rio de Janeiro também possuem água com presença de agrotóxicos.

Segundo a engenheira de alimentos Suely Pereira, o uso geral de agrotóxico demonstra interferências no equilíbrio do ecossistema, na vida animal e humana. “Podemos ter intoxicações e outros agravos à saúde que podem levar a óbito”, disse.

E não há muita saída para resolver a questão. O ideal, segundo Suely, seria não usar a água, se isso fosse possível. Para lavar alimentos e, principalmente, os orgânicos – opção de quem quer se afastar dos pesticidas–, “como paliativo, podemos deixar os alimentos de molho, por 20 ou 30 minutos, em 1 litro de água, adicionando uma colher de sopa de bicarbonato”.

O assunto foi discutido na tribuna da Câmara em Montes Claros pelos vereadores Aldair Fagundes (PT) e Wílton Dias (PHS), que contestou a prestação de serviço da concessionária e pediu esclarecimentos.

“Nós aprovamos um projeto que concede 30 anos de prestação de serviço da água e esgoto em Montes Claros. Mas aprovamos para que fosse fornecido água e não que matasse o montes-clarense”, reclamou.

O vereador Aldair questiona a plantação de eucalipto existente na cabeceira da barragem em Juramento – onde a captação de água é realizada pela Copasa– e cobra uma investigação.

O Ministério da Saúde, por meio de nota, informou que vem fazendo um levantamento de dados da presença de agrotóxico na água fornecida pelos serviços de abastecimento de água em todo o país e que “não existem dados consolidados, não sendo possível, no momento, fazer avaliação sobre a situação da qualidade da água”.

Informou ainda que quando encontrados valores acima do padrão de potabilidade ou até mesmo diante da presença constante das substâncias, a vigilância deve notificar os prestadores de serviços de abastecimento de água “para que se articulem com demais setores (em especial órgãos ambientais, de agricultura e de recursos hídricos) para estabelecimento de medidas de mitigação na bacia, que devem ser definidas com base no histórico de dados e nas características da bacia de contribuição do manancial”

A Copasa informou que atua segundo a legislação brasileira que determina os parâmetros da potabilidade da água para abastecimento público e divulga periodicamente, junto ao Ministério da Saúde, os resultados das análises.

As informações são do Portal Onorte

 

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