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Automedicação um ato que pode levar a morte
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Automedicação um ato que pode levar a morte

Quem nunca sentiu uma simples dor de cabeça e tomou um remédio sem consultar um profissional para aliviar? O Brasil atualmente é o recordista em automedicação. Muitas pessoas não imaginam que as substâncias que muitas vezes curam, são as mesmas que também podem matar. O problema é tão grave que o Ministério da Saúde, apenas nos últimos cinco anos, registrou mais de 60 mil internações por automedicação.

Automedicação um ato que pode levar a morte
Automedicação um ato que pode levar a morte

 

Segundo levantamento feito pelo Datafolha há dois anos, a automedicação é praticada por 76,4% dos brasileiros. A mesma pesquisa apontou que 32% dos pacientes têm o hábito de aumentar as doses prescritas por médicos para potencializar os efeitos.

A situação também é preocupante em Montes Claros, no Norte de Minas.

De acordo com a Larissa Maia de Barros, farmacêutica generalista, especialista em Farmacologia, Estética e Cosmetologia. O hábito de supor um diagnóstico e deduzir que um medicamento que teve bons resultados a um conhecido, possa ser útil para si mesmo é bastante comum em nossa cultura Brasileira.

“A automedicação é o ato de utilizar medicamentos por contra própria ou por indicação de pessoas não habilitadas, cujos sintomas são percebidos pela própria pessoa, sem uma prévia avaliação de um profissional da saúde apto para indicar um medicamento”- Afirma à farmacêutica.

Ainda conforme a profissional da saúde, outro hábito cada vez mais crescente é buscar informações de sintomas e de medicamentos pela internet. “Isso é bastante preocupante, pois neste meio de comunicação, existe a comercialização de medicamentos que nem mesmo sejam liberados pela ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária” – esclarece.

A especialista alerta também que – “não é somente o fato de tomar remédio sem recomendação própria que pode trazer riscos à saúde. Além da automedicação, também tem sido comum o paciente aumentar as dosagens por conta própria, para obter um alívio acelerado, ou substituem as vias de istração, substituindo, por exemplo, um medicamento prescrito por via oral para um injetável, o que pode trazer várias complicações à saude ”- complementa Larissa.

O acadêmico de contabilidade, Alberto Neto, de 25 anos diz que tem uma farmacinha com medicamentos em casa. Mas, ele tem consciência dos perigos de se medicar por conta própria.

“Sempre deixo de reserva algum medicamento que o meu médico já receitou e tenha dado resultados positivos, quando sinto os mesmo sintomas eu já tenho maneiras de amenizar as dores em casa mesmo. E, uso apenas o que já foi me orientado”- relata Alberto.

O que recomenda o Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde instituiu o Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos (CNPURM) a fim de incentivar a istração correta de remédios de acordo com as normas do SUS. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o conceito de uso racional refere-se a quando os pacientes recebem os medicamentos apropriados à sua condição clínica, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período de tempo adequado e ao menor custo possível para eles e sua comunidade.

Ranking

Os líderes no ranking da automedicação são: os anti-inflamatórios e analgésicos especialmente aqueles que aliviam dores de cabeça e coluna. Na lista também estão remédios para combater sintomas da má digestão, gripes, resfriados e antidepressivos.

Estatísticas da Organização Mundial de Saúde (OMS)

Em todo o mundo, mais de 50% de todos os medicamentos receitados são dispensáveis ou são vendidos de forma inadequada. Cerca de 1/3 da população mundial tem carência no o a medicamentos essenciais. Em todo mundo, 50% dos pacientes tomam medicamentos de forma incorreta. O Brasil é o sétimo país que mais consome medicamentos do mundo.

A automedicação cresce a cada dia, mesmo tendo nas farmácias profissionais capacitados para esclarecer quaisquer dúvidas em relação aos medicamentos. A orientação é que a automedicação não seja feita, é importante sempre procurar um profissional da saúde apto a esclarecer as dúvidas e fazer uma indicação de forma correta.

Descarte
Jogar medicamentos indiscriminadamente contamina a água, o solo, os animais e prejudica a saúde pública. O descarte de remédios deve ser feito em pontos de coleta específicos, como os presentes em algumas farmácias, para serem encaminhados á destinação final adequada.

 

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