Coluna do Hesiodo José – Fragmentos Diários (aumento e também invento)

Coluna do Hesiodo José – Fragmentos Diários (aumento e também invento)

Inutilidades Públicas

Bacuri é irmão de Geraldo Cassote. Ex-capoteiro, ex-marido de Belinha do Barranco, ex-jogador de porrinha do bar do Zé Costela na Esplanada, ex-cunhado de Fabiano “boca de Gia”, ex-romeiro da Lapa de Bom Jesus, ex-morador do bairro Village do Lago, ex-catador de latinhas, ex-maconheiro (atualmente crackeiro) ex-amante de Priscila Princesa, nome de guerra de José Antonio Antero Aparecido de Jesus. Preso ontem as 23:00 h por tentativa de cortar o cabelo de um travesti próximo a ponte da Siom em Montes Claros.

Quase  Eu como

Domingo por volta das 14:00h vinha sozinho da casa da minha mãe quando parei em um sinal próximo a praça Coronel Ribeiro, uma moça muito bonita de  corpo  provocativo e voz rouca, perguntou-me  se  poderia dar-lhe uma carona, nem disse para aonde, eu também não perguntei. Olhei fixamente pelo retrovisor para detectar possíveis   conhecidos  no ponto de ônibus e abri a porta. Sentada ao meu lado com aquele cheiro de importado sem um pingo de falsificação, Mergulhou no espelho para retocar o batom foi abrindo as pernas um pouco mais, aquelas coxas peludas e o resto que se projetava nas profundidades pecaminosas não me deixaria visualizar a direção por longos metros, depois pegou o telefone observando mensagens, logo após virou-se para mim com seu hálito de maçã e abriu a blusa, os peitos enormes com suas aureolas palpitantes pareciam se conectar a mim, minha língua tremia no céu da boca, percebendo meu desassossego voltou  a fechar. Pediu que eu dirigisse até a porta do Motel SonoTur, nesse momento me imaginei em diversas situações, aquele corpo nu, aquela boca de lábios perfeitos, eu na roda de cervejas mais tarde contando em detalhes e mostrando o vídeo, pois estava com minha “caneta espiã”, nem perguntei o seu nome, quando estivéssemos na banheira de Hidromassagem perguntaria, estava fazendo de difícil. A exatos  cem metros do local, ela soltou os cabelos perfumados, levantou a blusa para coçar o umbigo que mostrava um piercing de prata, enfiou a mão por baixo das pernas e puxou a calcinha, olhei apenas de relance para não perder a surpresa. Meu coração batia forte quando o letreiro do Motel já estava visível. Nisso ela  virou bruscamente para o lado e viu um carro preto que ava devagar dando seta para entrar no mesmo lugar que a gente. Imediatamente ela pediu que parasse e beijou-me maternalmente no rosto, disse obrigada e saiu rebolando sem calcinha para os braços do sujeito que nem se quer saiu do carro para recebê-la.

Riso da Hora

 

Fica assim, amanhã tem mais…

 

 

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