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Com patrocínio Cemig, Plataforma Fartura Gastronomia chega à cidade de Montes Claros para registrar os saberes e histórias do Norte de Minas
Com patrocínio Cemig, Plataforma Fartura Gastronomia chega à cidade de Montes Claros para registrar os saberes e histórias do Norte de Minas

Com patrocínio Cemig, Plataforma Fartura Gastronomia chega à cidade de Montes Claros para registrar os saberes e histórias do Norte de Minas

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A Plataforma Fartura – Gastronomia do Brasil está de volta às estradas com uma nova viagem de pesquisa gastronômica. A partir desta terça-feira (20/05) até o próximo domingo (25/05), a comitiva, liderada pelo chef Yves Saliba e pela curadora do projeto Carolina Daher, estará em Montes Claros com a “Expedição Fartura – Caminhos por Minas”. A iniciativa, que começou no dia 15 de maio, já ou por Januária, Itacarambi e Manga.
O projeto tem o objetivo de conhecer e registrar os modos de vida, ingredientes, receitas e personagens que compõem o patrimônio alimentar do Norte de Minas Gerais, em especial das regiões próximas ao Parque Nacional Cavernas do Peruaçu e ao curso do Rio São Francisco. A expedição tem o patrocínio da Cemig, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, e realização do Fartura e Governo de Minas Gerais.
A diretora de Comunicação e Marketing da Cemig, Cristiana Kumaira, falou da importância da iniciativa e destacou a realização do projeto no Norte de Minas. “Como a maior incentivadora da cultura em Minas Gerais, a Cemig fica muito feliz em, mais uma vez, estar ao lado desse projeto, apoiando essa iniciativa que chega ao Norte de Minas para conhecer um pouco mais da culinária local e, depois, mostrar toda a riqueza gastronômica que essa região do estado tem. Queremos contribuir para a ampliação e a divulgação das expressões culturais que existem em cada região mineira”, enfatizou.
Diversidade da cozinha mineira
Durante as visitas em todos os quatro municípios do Norte de Minas, a proposta busca ingredientes e histórias de produtores locais, cozinheiros, quitandeiras, pescadores e pesquisadores. A ideia é construir um retrato vivo da diversidade da cozinha mineira, a partir das vivências de quem transforma a realidade do seu território por meio da gastronomia.
“Queremos contar um pouco sobre esse sertão mineiro, um lugar que é muito distinto, porque nós todos somos muito mineiros, independentemente de onde estamos. Mas no Jequitinhonha há uma cultura alimentar própria, com elementos do cerrado muito presentes. E, ao mesmo tempo que dialogam bastante com o resto de Minas Gerais, eles fazem de um jeito diferente. A galinhada é com pequi, com a semente e a castanha do pequi. Eles usam os ingredientes de uma forma muito única. E queremos registrar isso”, explica a curadora Carolina Daher.
Parada em Montes Claros
Montes Claros, referência da gastronomia do cerrado mineiro, abriga o histórico Mercado Municipal, que está no roteiro. O local tem mais de 600 comerciantes e uma diversidade impressionante de ingredientes como pequi, baru, araticum, jatobá e pimenta-de-macaco. A expedição visita, ainda, a Charcuteria Sagrada Família, pioneira na produção de embutidos artesanais com ingredientes do cerrado. Neste momento, Saliba recebe uma convidada especial, a chef Carol Fadel, para descobrirem juntos as influências entre os embutidos portugueses e mineiros.
Roteiro “Expedição Fartura – Caminhos por Minas”
Antes de chegar a Montes Claros, a jornada começou por Manga, às margens do Rio São Francisco. Ali, o chef Yves Saliba acompanhou pescadores artesanais e cozinheiros ribeirinhas em receitas tradicionais com peixes como o surubim, revelando a importância do rio para a subsistência e a cultura alimentar das comunidades da região.
Em Januária, conhecida como berço da cachaça artesanal mineira, a equipe visitou alambiques que mantêm viva a tradição centenária da produção da bebida. A cachaça é apresentada não só como produto, mas como patrimônio afetivo, presente em celebrações e momentos cotidianos. A comitiva ainda visitou o Beco do Forró, onde o sabor e a cultura se encontram.
Já em Itacarambi, em meio ao Parque Nacional Cavernas do Peruaçu – que abriga sítios arqueológicos e pinturas rupestres com mais de 12 mil anos – o chef encontrou com quitandeiras locais em busca de receitas em risco de extinção, como o doce Cabeça de Frade, feito com cacto típico da Caatinga.
“O Fartura vai sair, mais uma vez, para mostrar essa riqueza que existe em Minas e no Brasil e que, muitas vezes, fica escondida ou apenas ando de geração em geração de uma forma informal. Fazemos esse resgate e o registro da nossa terra”, completa Carolina Daher.
Personagens 
Entre os personagens encontrados nessa caminhada pelo Norte de Minas estão Neto, pescador há mais de 40 anos, morador de Manga, que vive da pesca de barranco no Rio São Francisco. Bem como Manuel que, aos 87 anos, continua talhando carranca nos troncos de madeiras caídos no próprio rio.
Toda viagem está sendo registrada em audiovisual e será lançada em uma websérie de 10 episódios. O conteúdo das expedições também abastece as redes sociais e site do projeto e serve como base para a curadoria dos Festivais Fartura.
Plataforma fartura 
Fartura – Gastronomia do Brasil é a principal plataforma gastronômica do país, que consiste em pesquisa, compartilhamento de conteúdo e produção de eventos no setor. Desde 2012, as Expedições Fartura já percorreram mais de 100 mil km pelo território nacional, quase 300 cidades e mais de 260 entrevistas realizadas, originando livros, filmes e servindo como base para eventos premiados. O projeto já realizou Festivais Fartura em mais de 10 cidades brasileiras e internacionais, incluindo Belo Horizonte, São Paulo, Tiradentes, Fortaleza, Porto Alegre, Belém, Brasília, Serro, Conceição do Mato Dentro, Lisboa e Porto, atingindo cerca de um milhão de pessoas.
Cemig: a energia da cultura 
A Cemig é a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país. Ao longo de sua história, a empresa reforça o seu compromisso em apoiar as expressões artísticas existentes no estado, de maneira a abraçar a cultura em toda a sua diversidade. Além de fortalecer e potencializar as diferentes formas de produção artística, a Cemig se apresenta, também, como uma das grandes responsáveis por atuar na preservação do patrimônio material e imaterial, da memória e da identidade do povo mineiro. Os projetos patrocinados pela companhia, por meio de Lei Estadual e/ou Federal de Incentivo à Cultura, têm por objetivo beneficiar o maior número de pessoas, nas diferentes regiões do estado, promovendo a democratização do o às práticas artísticas. Assim, investir, incentivar e impulsionar o crescimento do setor cultural em Minas Gerais reflete o posicionamento da Cemig em transformar vidas com a sua energia.