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Leandro Heringer
Leandro Heringer

Coluna de Leandro Heringer – Fenômenos que ensinam: Rebeca e Biles

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O Brasil reverenciou Rebeca Andrade. Maior medalhista olímpica brasileira, a ginasta possui 6 medalhas, sendo 2 de ouro, 3 de prata e 1 de bronze. Seus movimentos impressionam pela precisão, graciosidade e beleza.

A história de vida de Rebeca Andrade é de superação. Depoimentos sobre as limitações da infância e os sacrifícios feitos por ela e pela família estão em diversas plataformas digitais. A premiação, bem como os descontos em impostos, também é divulgada amplamente.

Várias razões para iramos essa atleta que entrou de vez no coração da população brasileira. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, há 3 anos, o momento era outro. Pandemia, olimpíadas sem público. Celebração em meio a lamentos. Muitas coisas mudaram. E a celebração pelo sucesso de Rebeca foi potencializada.

Mas, para além de tudo isso, há uma grande lição. Radicalizações e discursos inflamados têm causados ações extremas. A polarização tomou conta do cotidiano. Rebeca nos ensina ao contrário. Ter adversárias não significa ter inimigas.

Pelo contrário. O respeito e a iração fazem com que a motivação seja mútua. Imagine ter uma adversária que seja considerada a maior atleta da modalidade na história. Uma das maiores dos jogos olímpicos. Um grande obstáculo! Uma enorme motivação.

O relacionamento entre Rebeca e Simone Biles é de competição. Em alto nível. Vale dinheiro, reconhecimento, recordes. As falas e ações de Rebeca sobre Biles demonstram a competição, a rivalidade. Contudo, sempre permeadas por iração, reconhecimento e respeito.

A mesma análise vale para as ações da atleta americana que espanta o mundo com sua excelência. E que provocou, em Tóquio, uma revolução ao desistir de competir para cuidar da saúde mental, Simone Biles. A reverência de Biles e Jordan, companheira na equipe americana de ginástica, para Rebeca no pódio do solo é real e simbólica.

Entender os adversários dentro do contexto da humanidade. Respeitar as ações e os planos de oponentes. Motivar-se a ser melhor. Essas lições de Rebeca Andrade podem ultraar as marcas do solo da ginástica e atingir a sociedade em busca de um ideal de convivência e superação.