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Leandro Heringer
Leandro Heringer

Coluna de Leandro Heringer – Democracia à prova de balas?

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O recente atentado contra o ex-presidente e candidato republicano à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, coloca em evidência a necessidade crucial de proteger os representantes democráticos. No entanto, essa preocupação não se limita a um único país. Em diferentes contextos e em várias nações, candidatos e líderes políticos enfrentam ameaças à segurança como nos casos do primeiro-ministro eslovaco Robert Fico sofreu atentado em maio de 2024 e do candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, foi assassinado em agosto de 2023. Em 2016, o Brasil teve seu caso com a facada em Jair Bolsonaro.

A impunidade é um fator que perpetua essas ações violentas. Dúvidas e obscuridades nas investigações e processos favorecem a disseminação de teorias da conspiração. Desde quedas de aeronaves até assassinatos planejados, a busca pelo poder tem sido uma constante na história da humanidade.

Segundo dados do Banco Mundial, a riqueza gerada globalmente atingiu a impressionante marca de 101,3 trilhões de dólares em 2022, comparada aos 33,9 trilhões de dólares em 2000. Essa acumulação de riqueza atrai todo tipo de indivíduo, muitas vezes levando a atos extremos.

O assassinato ou atentado contra uma liderança política pode desencadear diversas reações: afastamento da política, busca de influência por outros meios (democráticos ou não) e uma sensação de fragilidade do Estado. No entanto, enquanto tiros e facadas são direcionados aos líderes, a discussão pública, muitas vezes, se concentra na legitimidade de opiniões divergentes e até mesmo no humor.

É fundamental enfrentar abertamente as ações terroristas que ameaçam o Estado de Direito e a Democracia. Relativizar assassinatos, violência e atentados não é aceitável. A morte de líderes e as ameaças a representantes ou candidatos devem ser investigadas e combatidas, independentemente das consequências.

Para isso, é essencial que as instituições e seus membros inspirem confiança. Os direitos à informação e à opinião devem ser preservados, e o Estado tem a responsabilidade de garantir que aqueles que desejam representar os anseios da população estejam protegidos. Afinal, é possível ter democracia à prova de balas?