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Mercado de estética brasileiro é oportunidade para biomédicos

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País ocupa a quarta posição no ranking dos maiores mercados de beleza e cuidados pessoais do mundo

Com o aumento da expectativa de vida e a globalização das economias, a sociedade contemporânea tem dado cada vez mais importância à qualidade de vida, à estética e à busca por produtos e serviços diferenciados e inovadores. Nesse cenário, os biomédicos surgem como profissionais que encontram oportunidades promissoras, graças ao seu conhecimento aprofundado em áreas como anatomia, fisiologia e biologia molecular, habilidades fundamentais para atuar com segurança e eficácia no campo da estética.

Conforme destacado pela revista Forbes, o Brasil ocupa a quarta posição no ranking dos maiores mercados de beleza e cuidados pessoais do mundo, segundo apontamento do provedor de pesquisa de mercado Euromonitor International. O país segue atrás apenas dos Estados Unidos, China e Japão.

O setor de serviços relacionados à beleza tem apresentado um crescimento significativo, despontando como uma das áreas mais promissoras em 2022. Mesmo diante dos desafios impostos pela crise sanitária, o mercado brasileiro demonstrou rápida recuperação nesse segmento em particular.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SB), o Brasil registra anualmente mais de 1,5 milhão de procedimentos estéticos. Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) revelou ainda que, no primeiro trimestre de 2023, a procura por esses procedimentos teve um aumento de 390% em relação ao mesmo período de 2022.

Mercado de atuação para biomédicos

Os biomédicos possuem uma formação sólida que lhes permite compreender em detalhes o funcionamento do corpo humano, bem como suas reações e processos biológicos. A base científica, aliada a uma visão abrangente da saúde e do bem-estar, faz com que esses profissionais estejam preparados para desempenhar um papel significativo no mercado estético.

Biomédicos possuem uma ampla gama de habilidades e funções, que incluem coleta, processamento, emissão e interpretação de laudos de exames e análises clínicas, o desenvolvimento de vacinas, a manipulação de microrganismos e substâncias para a industrialização de produtos, bem como a realização de diversos procedimentos estéticos, como laserterapia, carboxiterapia, luz pulsada e radiofrequência.

Conforme enfatiza o Conselho Federal de Biomedicina (CFBM), o mercado de trabalho para profissionais da área é cada vez mais promissor, com amplas possibilidades de atuação tanto no setor público quanto no privado. Na área pública, o biomédico pode exercer suas funções em hospitais, universidades, laboratórios de pesquisa, secretarias de saúde, vigilância sanitária, centros de saúde e de epidemiologia, entre outros.

Já no setor privado, há diversas oportunidades em hospitais, laboratórios de pesquisa, universidades, indústrias biológicas, laboratórios de análises clínicas, clínicas de imagenologia, clínicas de reprodução humana, indústria de alimentos e bioderivados. Além disso, o profissional também pode optar por trabalhar no exterior – desde que tenha proficiência em uma língua estrangeira, como o inglês – e encontrar oportunidades em laboratórios de pesquisa molecular, de manipulação e hospitais internacionais.

Biomedicina estética é ramo promissor

A biomedicina estética tem se destacado como um ramo promissor para os biomédicos, especialmente na indústria farmacêutica, em que podem contribuir com pesquisas para o desenvolvimento de medicamentos e produtos. Essa área busca aplicar procedimentos cientificamente comprovados para tratar questões estéticas corporais, como envelhecimento, perda de peso, desordens fisiológicas e  problemas de pele.

O biomédico esteta tem como foco o bem-estar, a saúde e a beleza dos pacientes, buscando melhorar sua qualidade de vida, autoestima e resolver problemas metabólicos e hormonais. Embora a profissão seja reconhecida desde 2010 como uma área da biomedicina, muitas vezes é confundida com a atuação de outros profissionais da área estética. Por isso, vale lembrar que o que faz um biomédico esteta é diferente da atuação de um esteticista, por exemplo.

Os biomédicos especialistas em estética são aptos a utilizar técnicas invasivas não cirúrgicas, como lasers, peelings, microagulhas, intradermoterapia, preenchimentos e biotecnologia. Para atuar nessa especialidade, é necessário possuir diploma de graduação em Biomedicina e uma especialização em Biomedicina Estética reconhecida pelo Ministério da Educação. Além disso, é fundamental estar registrado no CRBM e manter as obrigações em dia para exercer a profissão.

Panorama e perspectivas do crescente setor de estética

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que até 2060 a população brasileira com mais de 65 anos representará cerca de 25,5% do total. Esse cenário indica uma crescente demanda por práticas de envelhecimento saudável, bem-estar e o consumo de produtos e procedimentos estéticos, que devem acompanhar o envelhecimento da população.

Além disso, a integração de novas tecnologias e inteligência artificial no campo da estética é uma realidade que deve se tornar cada vez mais presente no futuro. Conforme especialistas, isso tende a possibilitar avaliações mais precisas e o desenvolvimento de protocolos individualizados, com produtos e cosméticos elaborados de forma exclusiva para atender às necessidades de cada cliente.

É importante ressaltar que a preocupação com a qualidade de vida abrange diversos aspectos, desde a adoção de hábitos saudáveis até a valorização da aparência física. As pessoas buscam se sentir bem consigo mesmas, adotando práticas que promovam o equilíbrio entre corpo e mente. Nesse contexto, a estética desempenha um papel importante, pois está relacionada à autoestima, confiança e satisfação pessoal.