Deseja Viajar? Garantimos os Melhores Preços!
CLIQUE AQUI - Para receber as notícias do Jornal Montes Claros direto no seu WhatsApp!!!

14231974005 8c6633eafb k

A história da seleção brasileira na Copa do Mundo nos anos 2000

📲 e o canal do JORNAL MONTES CLAROS no WhatsApp

Não há outro jeito, desde a campanha de 1950, quando a Copa foi realizada pela primeira vez no Brasil, e mais enfaticamente, a partir do primeiro título em 1958, na Suécia, a seleção é sempre alçada ao nível das favoritas, seja lá a performance na competição anterior. Agora, com a Copa do Qatar em andamento, mesmo depois de a decepção em 2018 contra a Bélgica ter nos abalado, entramos na disputa na condição de destaque.

Sejamos francos, além das estatísticas de futebol muitas outras seleções alçaram voos que, se não as igualam, as aproximam e muito da qualidade técnica do selecionado brasileiro. A performance brasileira e estrangeira demonstram muito claramente isso. Fiquemos nas últimas cinco competições, ou seja, as realizadas no século XXI.

Em 2002, a equipe brasileira chegou à Copa Coréia/Japão treinada por Luiz Felipe Scolari e, embora cotada como uma das favoritas, pairavam muitas dúvidas acerca do futebol até então apresentado. Os resultados obtidos durante o ciclo iniciado em 1998, não eram bons, na verdade, o ambiente sempre esteve bastante conturbado com as sucessivas trocas de técnicos que privilegiam diferentes sistemas de jogo. 

O fato é que chegamos ao pentacampeonato com uma campanha irretocável. Foram três vitórias na fase de grupos: 2 a 1 sobre a Turquia, 4 a 0 sobre China, estreante na competição, e 5 a 2 sobre a Costa Rica. Nas oitavas, o jogo mais difícil da competição, segundo os jogadores, 2 a 0 sobre a Bélgica e aporte carimbado para as quartas. Outro jogo complicado, amarrado e, no final, o Brasil vence de virada a Inglaterra, 2 a 1. Na semifinal voltamos a nos confrontar com a Turquia e nova vitória, 1 a 0. Com dois gols de Ronaldo, vencemos a Alemanha na final, e nos sagramos pentacampeões.

Quatro anos mais tarde, na Alemanha, mais uma vez chegamos à Copa como favoritos. Entre medalhões consagrados, como Ronaldo, Ronaldinho, Adriano, e alguns nomes que se projetavam como Robinho e Kaká, o técnico Parreira aplicou um 4-4-2 clássico que não empolgou. Contra a Croácia, 1 a 0 suado, jogo amarrado, realizado basicamente no meio de campo, Contra a Austrália, mais uma vez um jogo sonolento, 2 a 0 sem brilho. Na terceira partida da primeira fase, Parreira resolveu colocar os reservas em campo e, dada a inferioridade técnica dos orientais, um 4 a 1 ficou de bom tamanho. Nas oitavas aplicamos um 3 a 0 sobre a seleção de Gana, mas brilho e desenvoltura ninguém viu. Nas quartas, a França de Zidane venceu por 1 a 0 e o hexa foi devidamente embrulhado para a viagem.

África do Sul, 2010. O Brasil está mais uma vez presente em uma Copa do Mundo. Sob comando de Dunga, o futebol apresentado foi meramente burocrático. Apesar do ciclo positivo, campeão da Copa América em 2007, campeão da Copa das Confederações em 2009, e da liderança na eliminatórias, não havia muita empolgação com a qualidade do jogo que se vinha apresentando. 2 a 1 sobre a Coreia, 3 a 1 sobre a Costa do Marfim e 0 a 0 contra Portugal, foram resultados analisados como pífios, e não pelo placar, mas pelas atuações do selecionado. Nas oitavas, a seleção encontrou um futebol mais dinâmico e objetivo, convencendo com um 3 a 0 sobre o Chile. Segundo o ex-jogador e comentarista, Tostão, o Brasil teria feito o melhor primeiro tempo de toda a Copa, e o pior segundo tempo. Fomos derrotados nas quartas pela Holanda, 2 a 1, de virada, e despachados para casa.

A Copa no Brasil, em 2014, seria a redenção. Com Scolari de volta ao comando técnico, o Brasil derrotou a Croácia por 3 a 1 na primeira partida da fase de grupos. Em seguida, o empate em 0 a 0 contra o México, acendeu a luz de atenção. Fomos confortados e reconduzidos à esperança, depois de um 4 a 1 sobre a frágil seleção de Camarões. Nas oitavas, um jogo dificílimo contra o Chile, depois de 1 a 1 no tempo normal e mais a prorrogação, vencemos por 3 a 2 nas penalidades. Mais um sul-americano no caminho brasileiro, mais um jogo complicado nas quartas. Contra a Colômbia, vitória difícil por 2 a 1. Chegamos à semifinal contra a temida Alemanha, e o que aconteceu até hoje é tema de discussões acaloradas, o cruel 7 a 1 aplicado pelos tedescos. Na disputa pelo terceiro lugar, nova goleada, desta vez 3 a 0 para a Holanda.

Na Rússia, em 2018, sob comando do técnico Tite, a seleção brasileira chegou sob suspeita. A primeira fase foi protocolar, 1 a 1 contra a Suíça, 2 a 0 na fraca seleção de Costa Rica, e 2 a 0 na Sérvia, foram resultados que não empolgaram torcedores e cronistas. Mais um 2 a 0 nas oitavas de final, desta vez aplicados sobre o México, não elevaram a confiança do torcedor. Dito e feito. Derrotados nas quartas pela Bélgica, 2 a 1, voltamos para casa.

É isso. Apesar do título em 2002, as participações do Brasil não foram empolgantes. A Copa do Qatar está em curso. Logo será história. Seremos hexa?