Efeitos psicológicos do álcool: saiba os principais

O consumo excessivo de álcool gera danos tanto a nível físico como psicológico, e os seus efeitos são diferentes a curto e longo prazo. Afinal, o órgão que é mais afetado por qualquer tipo de vício é o cérebro, pois este é muito sensível às mudanças do organismo. Mas quais os efeitos psicológicos do álcool?

Neste artigo vamos nos concentrar nos efeitos psicológicos do álcool, para entender melhor como essa substância nos afeta.

Os principais efeitos psicológicos do álcool

Ao falar sobre os efeitos psicológicos do consumo de álcool, é importante dividi-los em dois grandes grupos de acordo com o momento em que se desenvolvem e se expressam.

Ou seja, se aparecerem imediatamente após o seu consumo (a curto prazo) ou após um tempo consumindo (a longo prazo).

Por isso, aqui vamos vê-los classificados dessa forma, embora esses efeitos não sejam os mesmos em todas as pessoas e dependam de fatores como idade, sexo e peso corporal.

A curto prazo

1 – Lapsos de memória

A ingestão de álcool pode produzir alterações na região da memória do cérebro (hipocampo), resultando em perdas momentâneas de memória ou de eventos completos, dependendo da quantidade ingerida.

2 – Mudança emocional

É um dos efeitos mais visíveis. As pessoas costumam beber álcool para ficarem desinibidas e se tornarem mais sociáveis, mas a verdade é que é um depressor do sistema nervoso. É por isso que ados os primeiros efeitos gera mudanças emocionais como tristeza, ansiedade e perda de autoestima.

Muitos homens, podem querer ir até uma barbearia próxima para aumentar a autoestima, mas até que o efeito do álcool e, isso não irá adiantar de nada.

3 – Impulsividade

Relacionado ao anterior, este efeito psicológico do consumo de álcool é porque afeta a região do córtex pré-frontal, onde a impulsividade da pessoa é controlada, entre outras coisas. Portanto, ingerir bebidas alcoólicas tende a nos tornar mais impulsivos na tomada de decisões.

4 – Perda de conhecimento

Ao consumir grandes quantidades de álcool em pouco tempo, há um aumento na quantidade desta substância no sangue, o que pode induzir a desmaio ou perda de consciência quando o conteúdo da bebida a a ser metabolizado.

A longo prazo

1 – Destruição neuronal

O consumo contínuo de álcool causa uma diminuição acentuada na quantidade de neurônios no cérebro, porque muitos morrem devido à exposição aos efeitos da substância no sistema nervoso.

2 – Distúrbios emocionais

Se a curto prazo o álcool modifica o caráter, a longo prazo este efeito psicológico pelo consumo de álcool é mais potente e duradouro.

O consumo contínuo dessa droga leva, em muitos casos, a diminuir a quantidade de serotonina, um neurotransmissor envolvido no humor, levando a um alcoólatra apresentar, tipicamente, quadros depressivos.

A isto devem ser acrescentados outros fatores externos, como a rejeição social ou a sensação de tristeza ou inutilidade, que alimentam ainda mais a situação.

3 – Imaturidade emocional

O abuso do álcool e a situação da pessoa em relação à sociedade levam as pessoas alcoólicas a ter um comportamento imaturo. Em outras palavras, eles têm dificuldade em enfrentar problemas, sofrem baixa autoestima e têm sensação de fracasso em suas vidas.

É por isso que, nos primeiros sinais de alcoolismo, é fundamental procurar ajuda em uma clínica de reabilitação.

De fato, lá é possível encontrar profissionais da área que irão ajudar a reverter o quadro do paciente.

4 – Problema no desenvolvimento cerebral

O consumo abusivo de álcool em jovens afeta o desenvolvimento adequado do cérebro. Isto traduz-se em dificuldades de aprendizagem e memória. Infelizmente, o consumo de bebidas alcoólicas ocorre cada vez mais cedo.

5 – Distorção da realidade

Este efeito psicológico derivado do consumo de álcool leva as pessoas a gerar ideias falsas, a se auto enganar e desconfiar dos outros, o que somado ao acima exposto, agrava os estados de depressão.

 

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