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Doenças que impedem o trabalho em altura

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Em primeiro lugar, é importante frisar sobre segurança. Afinal, todo trabalho em altura requer uma análise minuciosa antes da execução. Todo esse cuidado é para evitar, ao máximo, os acidentes. Por isso, há doenças que impedem o trabalho em altura de ser realizado. A fim de também evitar acidentes.

É considerado trabalho em altura, toda e qualquer atividade executada a partir de 2 metros de distância do solo, como instrui a NR-35. Ou seja, essa condição já qualifica a atividade como trabalho de risco. Assim, recomenda-se então que, antes do início de uma tarefa, o indivíduo análise sua condição pessoal. Interessar-se constatar sua perfeita condição de saúde. Se houver dúvidas, o serviço de saúde estará à disposição.

Além disso, a equipe de trabalho precisa estar devidamente treinada e preparada. Tal qual, saiba lidar com as situações adversas do dia a dia da profissão. Com objetivo de desenvolver trabalhos em altura seguramente. Sendo assim, pensando na forma segura de desenvolvê-lo, o curso de NR-35 cita condições impeditivas para trabalho em altura. Bem como, já citado acima, há doenças citadas como condições impeditivas.

Identificação de doenças que impedem o trabalho em altura

Um dos requisitos citados na NR-35 é a aptidão do profissional para executar suas tarefas. Afinal, todo trabalho em altura deve ser feito por um trabalhador capacitado e autorizado. Para garantir o planejamento, organização e execução devida da atividade.

Segundo a norma, o empregador deverá avaliar o estado de saúde do trabalhador que exerce atividade em altura. Isso por exames e a sistemática de avaliação. Que devem ser ações integrantes do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional — PCMSO. Além disso, devem realizar avaliação periódica, considerando os riscos envolvidos. Bem como, exames médicos que identifiquem patologias que possam originar mal súbito e queda de altura.

Apesar de que, na legislação trabalhista e médica, não existe obrigatoriedade de solicitar qualquer tipo de exame específico para quem vai executar a tarefa em altura. Porém, todo trabalhador apto deverá possuir um atestado de saúde ocupacional. Ainda assim, a empresa se encarrega de manter um cadastro atualizado e autorizado pelo trabalhador para exercer atividade em altura.

Um dos papéis da medicina do trabalho é realizar a anamnese e exame clínico para identificar a aptidão do trabalhador. Todavia, a anamnese deveria ser realizada minuciosamente. Mas muitas vezes não é. Por vezes, a relação médico-paciente é substituída por questionários prontos ou feita pela equipe de enfermagem.

Então, perde-se a oportunidade de conhecer antecedentes ocupacionais, familiares, pessoais e sociais do trabalhador. Fatores que induzem o desenvolvimento de doenças. Que poderiam ser evitadas em ações preventivas! Como fatores de risco familiares relevantes? Por exemplo, histórico familiar de doenças cardíacas e diabetes em familiares de primeiro grau incentivaram um estado-maior de alerta.

Fatores de risco

Como resultado, o exame clínico e a anamnese identificam fatores de risco relevantes. Por exemplo, diabetes declarada, dislipidemias, tabagismo, obesidade, sedentarismo, alterações da glicemia anteriores, uso de drogas ilícitas, entre as mulheres: gestação que resultou em recém-nato macrossômico com peso de 4Kg ou mais, síndrome dos ovários policísticos (SOMP). Assim como, o exame físico também é importante.

Afinal, entre as causas de acidentes estão fatores como a falta de boa condição física e psíquica do trabalhador. Para isso, a Associação Nacional de Medicina do Trabalho (ANAMT) criou um protocolo citando condições para serem analisadas. Divididas em condições físicas e psíquicas. São elas:

Condições Psíquicas

  • Acrofobia — pânico de lugares altos
  • Problemas familiares — que geram relações conflituosas no trabalho, porque o nervosismo deixa as pessoas menos tolerantes e pacientes. O que pode induzir ao uso de drogas psicoativas lícitas e ilícitas ou ao uso de medicação controlada? Causando diminuição da concentração e da atenção no trabalho, aumentando a possibilidade de acidentes.
  • Estresse — doença da vida moderna. A qual, consequentemente, pode gerar a “síndrome do burnout”. Originando no trabalho a falta de clima organizacional adequado, gerado no domicílio e agravado no trabalho. Ocasionalmente, significa sobrecarga de trabalho e de outros agentes estressantes.
  • Uso de drogas psicoativas — medicamentos, drogas ilícitas e álcool. Afinal, o uso de drogas pode distorcer a percepção da realidade, tornando os indivíduos mais lentos ou agitados em termos de comportamento e promover conflitos de ordem interpessoal, dentre outros problemas.
  • Depressão, ansiedade, síndrome do pânico, distúrbio bipolar e outras patologias neurológicas e psiquiátricas —  relacionadas a fatores constitucionais, carga genética, e fatores neuro-hormonais são agravadas pelo estresse de trabalho ou deflagradas por ele. Apesar de também serem consideradas doenças da vida moderna.

Condições Físicas

  • Alimentação inadequada — pode induzir a hipoglicemia com aparecimento de mal-estar, sudorese, tonturas, risco de convulsão, tremor.
  • Hidratação insuficiente — que pode gerar desidratação, principalmente quando existe exposição ao calor, como em céu aberto.
  • Distúrbios do sono — que podem gerar fadiga, falta de atenção, irritabilidade aumentando a possibilidade de acidente de trabalho. E ainda avaliar a possibilidade do uso de remédios indutores do sono, que podem ter efeito prolongado.
  • Infecções das VAS (vias aéreas superiores)  que tendem a causar cefaléia, tontura, dores na face, mal-estar, entupimento nos ouvidos.
  • Presença de doenças clínicas pré-existentes, descompensadas ou não, que inviabilizam trabalho em altura —  como epilepsia, sintomas de vertigem, tonturas, distúrbios do equilíbrio e da movimentação, doenças cardiovasculares (hipertensão arterial, arritmias cardíacas, insuficiência coronariana, IAM), acidentes vasculares cerebrais anteriores, labirintite, esquizofrenia, ortopédicas, diabetes, anemia, dentre outras.
  • Obesidade — o fator de risco começa com IMC ≥ 30 Kg/m², conforme orientação da OMS (Organização Mundial de Saúde).

Exemplo de doenças

Por fim, sabendo das condições sugeridas pela ANAMT a serem avaliadas, há dois tipos de doenças consideradas. As doenças que desaconselham o trabalho em altura e as doenças que impedem o trabalho em altura. São elas:

Exemplo de doenças ou condições de saúde que desaconselham o trabalho em altura

  • Doenças cardíacas
  • Hipertensão arterial
  • Epilepsia
  • Labirintite Crônica
  • Diabetes
  • Doenças da coluna vertebral
  • Doenças psiquiátricas (uso de tranquilizantes ou antidepressivos)
  • Deficiências visuais ou auditivas
  • Qualquer doença que possibilite a perda da consciência repentina ou desequilíbrio

Exemplo de doenças que impedem o trabalho em altura

  • Gripes e resfriados fortes
  • Febre de qualquer natureza
  • Indisposições gástricas (diarréias e vômitos)
  • Tonturas
  • Dores de cabeça
  • Falta de alimentação adequada
  • Indisposições físicas
  • Stress

Para profissionais que irão trabalhar com eletricidade e altura é recomendado realizar o Curso de Eletricista Instalador.

Portanto, os trabalhadores devem ter acompanhamento médico periódico para execução de tarefas em altura. Desde o exame médico issional, o serviço de saúde precisa se conscientizar das tarefas que o funcionário irá executar para avaliá-lo em relação a sua capacidade física. Por fim, se mantenha atento às doenças ageiras que podem comprometer as condições de trabalho de um indivíduo.