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Por que tanto se fala sobre diversificação de investimentos?

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Entenda a importância de não depositar o seu futuro em uma única aplicação financeira.

“Nunca coloque todos os ovos em uma só cesta.” Você provavelmente já escutou seus pais ou avós utilizarem este adágio. Apesar de antigo, o conselho se mostra cada vez mais atual, especialmente no mundo dos investimentos. Contudo, o ditado ganhou a roupagem moderna de “diversificação de investimentos”.

A diversificação nada mais é que colocar seu dinheiro em locais diferentes, ou seja, em diferentes aplicações na sua corretora de investimentos. Mas o que é a diversificação e como ela se tornou um dos grandes assuntos do mercado?

Conceito de diversificação

A diversificação de investimentos é uma forma de reduzir os riscos por meio da alocação de investimentos entre várias classes de ativos, setores ou categorias. Dessa forma, o investidor consegue tanto se expor a potenciais de ganhos diferentes quanto reduzir o risco de perdas.

De maneira geral, uma carteira bem diversificada possui ativos que apresentam pouca ou nenhuma correlação entre si. O conceito de correlação é utilizado para designar ativos que possuem a mesma reação (correlação positiva), ao o que a correlação negativa ocorre com ativos que apresentam comportamento oposto.

Ações e fundos imobiliários, por exemplo, possuem relativa correlação positiva. Ambos tendem a se valorizar quando a taxa de juros cai e tendem a cair quando a taxa de juros sobe. Por outro lado, o Ibovespa e o dólar possuem uma correlação negativa, visto que, quando o ouro sobe, a bolsa de valores tende a cair e vice-versa. Nesse sentido, quem investe nos dois ativos está protegido contra a volatilidade de cada um.

Tomando o exemplo anterior, uma carteira diversificada pode incluir ações brasileiras e estrangeiras. Ou seja: exposição ao real e ao dólar. Assim, quando o dólar subir, as ações brasileiras irão cair, mas as ações em dólar se valorizam, o que traz um equilíbrio total para a carteira e suaviza as perdas do investidor.

Exemplos de diversificação

Por exemplo: imagine um investidor que possui apenas ações de empresas do setor de minério de ferro e, de repente, uma crise financeira derruba os preços globais do minério. Logo, as ações do setor podem sofrer grandes perdas, impactando severamente a carteira deste investidor.

Imagine agora um investidor que possui ações de empresas do setor elétrico e de minério, em uma proporção de 50-50. De fato, metade da carteira será impactada pela queda no preço do minério, mas a outra metade não sofrerá. Logo, esse investidor terá uma proteção parcial por meio da diversificação.

A lista abaixo traz uma série de riscos que podem ser reduzidos por meio da diversificação:

  • risco de mercado: uma queda no mercado possa derrubar o preço dos seus ativos;
  • risco de crédito: uma empresa ou instituição na qual você investe não puder arcar com suas dívidas e pedir falência;
  • risco setorial: reduz os riscos de exposição a um único setor, como explicado acima;
  • risco de liquidez: a chance de precisar vender um investimento e não conseguir fazer isso rapidamente;
  • risco sistêmico: a possibilidade de um evento que afete os investimentos de forma generalizada, como uma crise global ou no país, por exemplo.

Diversificação – Modelo de Yale

O Modelo de Yale é um dos exemplos mais bem sucedidos do uso de diversificação nos investimentos. Este modelo, criado em 1985 na Universidade de Yale (EUA), foi utilizado para gerir o fundo de doações da instituição. Entre 2010 e 2020, o fundo obteve um retorno médio de 10,9% ao ano.

A carteira do fundo é recheada de ações, imóveis, venture capital, private equity e hedge funds. Todos esses investimentos possuem uma alocação previamente definida pelos gestores do fundo. Há também uma participação em renda fixa, mas que é bastante minoritária.

Com isso, o fundo consegue capturar os maiores retornos do mercado enquanto reduz os riscos de exposição. Se as ações americanas caem 10% no ano, mas a parcela de venture capital se valoriza 15%, o fundo auferiu lucros. Em suma, a diversificação oferece não apenas uma proteção, como também uma exposição a variadas classes de ativos.

Diversificação geográfica

Outro aspecto importante da diversificação é a geografia, isto é, investir em ativos localizados em países diferentes. Neste caso, a diversificação serve como forma de proteger a carteira contra os riscos inerentes a cada país. Se você possui investimentos apenas no Brasil, então a sua carteira estará 100% vulnerável aos riscos do nosso país. Alta inflação, instabilidade política e até mesmo histórico de confisco de investimentos estão inclusos neste pacote.

Por outro lado, se parte da sua carteira está em ativos localizados em outros mercados (como Europa e EUA), o risco estará diluído. Assim, se alguma catástrofe acontecer no Brasil, parte dos seus investimentos estará protegida. Da mesma forma, acontecimentos na Europa e EUA impactarão apenas parte da sua carteira.

 

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