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Higienização hospitalar: saiba o que são as limpezas terminal e concorrente

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Ambos os procedimentos são importantes e complementares para garantir a segurança dos pacientes e médicos

Nas clínicas e hospitais a limpeza é um fator primordial, com o objetivo de evitar a proliferação de doenças. Assim, a higienização pode ser feita de diferentes maneiras.

Entre as soluções de higiene estão as limpezas terminal e concorrente. As duas, na verdade, são complementares e precisam ser realizadas, a fim de manter o ambiente seguro para os pacientes. Além destas, existem outros cinco tipos de processos higiênicos realizados nos hospitais, como a descontaminação e a desinfecção.

Limpeza terminal

A limpeza terminal envolve um processo mais completo, feito após o paciente deixar o hospital. Nas alas cirúrgicas, é realizada antes e depois do procedimento. Inclui desinfectar todos os objetos presentes no espaço.

Tudo que se encontra na sala cirúrgica ou quarto hospitalar é limpo minuciosamente para evitar a proliferação de microrganismos. Colchões, mesas, es, cadeiras de rodas, sofás e móveis para acompanhantes: tudo a pela higienização. Além disso, tarefas já inclusas na limpeza concorrente também são feitas, como a troca de roupa de cama, higiene do piso e banheiros. Também há um protocolo a ser seguido.

Em áreas críticas e externas essa limpeza é realizada semanalmente; em semicríticas a cada quinze dias e em não-críticas ou áreas comuns uma vez ao mês. Ainda assim, pode acontecer sempre que houver necessidade ou for solicitada, além dos horários pré-estabelecidos.

São usados produtos específicos e o profissional responsável deve usar todos os EPIs. A última etapa envolve a reposição dos itens de higiene pessoal, como papel higiênico e papel-toalha.

Limpeza concorrente

Trata-se de uma higienização diária, feita para diminuir os riscos de infecção hospitalar, de uma a duas vezes por dia. Mesmo que o paciente ainda esteja internado, essa limpeza é realizada para garantir o conforto e evitar complicações de saúde.

Os objetos, piso, mesa e cabeceira da cama são higienizados, além do e de soro, cadeiras usadas pelos visitantes e a troca de lençóis e fronhas. Dentro do quarto também inclui a limpeza dos banheiros.

Além dos ambientes internos, nos quais se encontram os pacientes, o procedimento também é realizado nas áreas comuns e externas. Inclui escadarias, grades e painéis. Apesar de importante, é mais úmida e menos completa em comparação à limpeza terminal.

De acordo com o protocolo do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde, deve ser realizada ao menos uma vez ao dia nas áreas críticas e semicríticas e em dias alternados em áreas não-críticas. Na área externa é feita duas vezes por semana.

O profissional deve seguir algumas orientações, como começar da parte mais suja para a mais limpa e fazer movimentos em um único sentido. Também deve iniciar da parte mais alta para a mais baixa e do interior em direção á saída do quarto.

O que são áreas críticas?

Como você pôde ver acima, tanto na limpeza concorrente quanto na terminal, são consideradas as divisões por áreas hospitalares. As críticas são as que possuem maiores chances de infecções, como salas cirúrgicas, UTIs, clínicas e espaços de esterilização.

O que são áreas semicríticas?

As áreas semicríticas oferecem risco médio de infecções. É onde se encontram os pacientes, porém, sem a necessidade de procedimentos mais invasivos. São alguns exemplos: os quartos e enfermarias, a central de triagem e a sala de atendimento. Também devem ser higienizadas com frequência, principalmente quando falamos da limpeza concorrente.

O que são áreas não-críticas?

As áreas não-críticas são espaços hospitalares com menor chance de infecções. Nelas não são realizados os procedimentos médicos e os pacientes não permanecem por muito tempo. Como exemplos temos corredores, escadas, a recepção e a parte istrativa do hospital. A higienização desses espaços pode ter um intervalo maior de tempo.