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Presidente iria criar do Renda Brasil, mas desistiu, porém, agora recuou da ideia
Presidente iria criar do Renda Brasil, mas desistiu, porém, agora recuou da ideia

Bolsonaro confirma o Renda Cidadã, que substituirá o Bolsa Família e o auxílio

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Bolsonaro confirma o Renda Cidadã, que substituirá o Bolsa Família e o auxílio

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou a criação do novo programa social Renda Cidadã, que substituirá o Bolsa Família. A proposta vai ser inclusa na PEC Emergencial e, segundo o chefe do Palácio do Planalto, esse novo projeto não vai estourar o teto de gastos. A declaração foi dada, no início da tarde desta segunda-feira (28), em pronunciamento à imprensa no Palácio da Alvorada, em Brasília.

Presidente iria criar do Renda Brasil, mas desistiu, porém, agora recuou da ideia
Presidente iria criar do Renda Brasil, mas desistiu, porém, agora recuou da ideia Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil
“O Brasil, segundo a orientação e a doutrinação do Paulo Guedes, tem que voltar à normalidade o mais rapidamente possível. Estamos buscando recursos com responsabilidade fiscal e respeitando a lei do teto. O que nós queremos é demonstrar à sociedade e ao investidor que o Brasil é um país confiável”, disse o presidente. Ele estava ao lado de líderes partidários e dos ministros.

De acordo com o relator da PEC do Pacto Federativo e do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC), esse novo programa vai ser financiado com 2% do Orçamento reservado para o pagamento de precatórios, estimado em R$ 55 bilhões, e com recursos do Fundeb. “O grande objetivo do Renda Cidadã é atender aos milhões de brasileiros que, a partir de janeiro, não terão do que sobreviver”, afirmou o parlamentar.

Também foi destacado pela equipe de governo que o Renda Cidadã não vai extrapolar o limite do Orçamento.  Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, o governo não fará “malabarismos” para conseguir pagar o benefício. “Nós vamos respeitar o teto, a sustentabilidade fiscal. O Brasil é um país sério, que se comporta dentro da responsabilidade fiscal. Com isso, buscamos soluções dentro desse Orçamento”, explicou.

Bolsonaro se reuniu com seis ministros e diversos líderes partidários para tratar sobre a segunda etapa da reforma tributária. A ideia também era ajustar detalhes com os congressistas para enviar o texto ainda nesta segunda-feira. Contudo, não houve acordo sobre alguns pontos, como a criação de um novo tributo em moldes semelhantes à MF, que incide sobre movimentações financeiras.

Ainda de acordo com Guedes, a economia do Brasil está aos poucos voltando à normalidade. “E com uma novidade, pois agora o governo tem um eixo político rodando. Para colocar o Brasil de novo nos trilhos, nós estamos seguindo a rota original: Pacto Federativo, reforma istrativa e agora estamos finalizando a reforma tributária”, disse.

Reunião

Pelo Palácio do Planalto, participam do encontro: Paulo Guedes (Economia); Braga Netto (Casa Civil); Fábio Faria (Comunicações); Jorge Antônio de Oliveira (Secretaria Geral da Presidência); Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo); e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).

Já representando o Congresso, marcam presença 24 líderes. Entre eles, os que respondem pelo governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO); no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE); e na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR).

Já entre os mineiros estão os líderes partidários: senador Rodrigo Pacheco (Democratas); e os deputados federais Zé Silva (Solidariedade), Luis Tibé (Avante), e Diego Andrade (PSD).

Relembre 

Em 15 de setembro, Bolsonaro disse que o governo estava proibido de falar sobre Renda Brasil – nome pensado inicialmente para o programa social – e que o Executivo iria continuar com Bolsa Família. “Para encerrar: até 2022, o meu governo está proibido falar a palavra (sic) Renda Brasil. Vamos continuar com o Bolsa Família e ponto final”, afirmou na época.

O presidente tratou do assunto para rebater o noticiário que apontava que o Ministério da Economia estudava desvincular do reajuste do salário mínimo a benefícios previdenciários, como aposentadorias e pensões, e até mesmo congelá-los por dois anos para direcionar o dinheiro para o Renda Brasil, que agora ganhou o nome de Renda Cidadã.

Esse projeto seria uma reformulação do programa Bolsa Família, criado na gestão do ex-presidente Lula (PT), e uma continuação do auxílio emergencial, que se encerra neste ano. O projeto foi “ressuscitado” no último dia 16. Na ocasião, após reunião com Bolsonaro, o senador Márcio Bittar (MDB-AC), havia dito que foi autorizado pelo chefe do Palácio do Planalto a incluir no Orçamento a criação de um programa social.

 

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