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Montes Claros - Setembro Amarelo: uma conversa sobre prevenção ao suicídio
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Montes Claros – Setembro Amarelo: uma conversa sobre prevenção ao suicídio

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Montes Claros – Setembro Amarelo: uma conversa sobre prevenção ao suicídio

Montes Claros – O psicólogo esclarece que a atenção psicológica, tem o papel de escuta e acolhimento da dor, mas que o processo deve ser contínuo, ando pela psicoterapia para reconstrução ou construção de uma mente sã.

Montes Claros - Setembro Amarelo: uma conversa sobre prevenção ao suicídio
Montes Claros – Setembro Amarelo: uma conversa sobre prevenção ao suicídio

 

Durante este mês, é celebrado o Setembro Amarelo: uma campanha idealizada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM) para conscientização em relação ao suicídio, fomentando a prevenção e promoção da saúde mental.

Com o objetivo de debater sobre o assunto, de uma maneira mais leve, mas com a seriedade devida, as Faculdades Prominas de Montes Claros, convidaram o professor, pesquisador e também psicólogo, Carlos Alberto Siqueira Alexandre para esclarecer algumas dúvidas e comentar a temática.

De acordo com o profissional, “esse é um evento mundial, que tem o dia 10 de setembro de cada ano como data referência para realizações que evitam suicídios. A data foi escolhida devido ao Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Por sua vez, a cor amarela é usada para representar a prevenção: isso desde o acontecido com a Família Emme, nos Estados Unidos, onde em 1994, Mike, filho do casal, com apenas 17, se matou. Tirou a própria vida em seu Mustang 1968 amarelo. Seus amigos e familiares durante o funeral distribuíram cartões com fitas amarelas e mensagens de apoio para pessoas que estivessem enfrentando o mesmo desespero de Mike e a mensagem foi se espalhando mundo afora”.

Mas como evitar uma situação como essa? Quais são os sinais que uma pessoa que pretende se matar costuma dar? O psicólogo explica que o determinante é uma dupla: a frequência e a intensidade.

“Falar sobre suicídio ou querer morrer aumenta 30 vezes mais as chances; ter sintomas de depressão exagerados, persistentes – estima-se que  9 em cada 10 desses casos,  tentam se matar; praticar situações de risco de propósito: como dirigir bêbado, por exemplo; resmungos de adolescente, que vão de falsa calmaria, seguida de muitas reclamações; falas saudosistas (por que na mente do potencial suicida não há futuro). A pós-tentativa de suicídio ou o ato concretizado são devastadores, matam um pouco de quem ficou. Portanto, também afetam as pessoas ao entorno”, afirma.

Carlos Alberto esclarece ainda que, geralmente, a dor na situação suicida parece que não vai ar nunca, por isso faz se necessário que aprendamos desde sempre a dialogar, ponderar e experimentar a vida com apoio de alguém. Partindo dessa perspectiva, ele enumera algumas maneiras de como nós, enquanto família e amigos, que não somos profissionais da área podemos oferecer ajuda.

1 – O primeiro o é sempre endereçar ao médico, para eliminar causas de ordem médica e/ou a um psicólogo;

2 – Precisamos saber que a força ou imposição não funciona. É necessário estabelecer confiança entre ambos, isso é, vincular-se afetivamente;

3 – Outro modo é estimular a pessoa a encontrar sua fragilidade e auxiliá-la no fortalecimento dessa;

4 –  Devemos estimular a cultura da PAZ  e não de cultivar o ódio, pois como consequência ter-se-á o ato do suicídio;

5 –  Frente ao ato de suicídio: deve-se estar calmo, seguro, confiante, buscando o estabelecimento da confiança, pois a pessoa está em estado de resignação;

6 – A vida, o trabalho e  as relações familiares devem ser encarados como prazer e não castigo. Daí a necessidade de apoio. Viver vale o prazer de viver e não a pena.

O psicólogo esclarece ainda que a atenção psicológica tem o papel de escuta e acolhimento da dor, mas que o processo deve ser contínuo, ando pela psicoterapia para reconstrução ou construção de uma mente sã.

Para mais informações sobre o assunto, e a live “Setembro Amarelo: uma conversa sobre suicídio”, ministrada por Carlos Alberto e promovida pela Instituição. O bate-papo será realizado através da plataforma Youtube, no link: .

Por Hellen Patriny

 

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