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Professora Heley De Abreu Morreu Como Heroína Ao Tentar Salvar Crianças No Incêndio Criminoso Da Creche Gente Inocente
Professora Heley de Abreu morreu como heroína ao tentar salvar crianças no incêndio criminoso da Creche Gente Inocente

Norte de Minas – Professora Heley de Abreu é homenageada como heroína em campanha da Secom de Bolsonaro

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Norte de Minas – Professora Heley de Abreu é homenageada como heroína em campanha da Secom de Bolsonaro

Norte de Minas – A professora Heley de Abreu Silva Batista, que morreu tentando salvar crianças no incêndio criminoso na antiga Creche Gente Inocente, em Janaúba, no Norte de Minas, em outubro de 2017 é uma das homenageadas na campanha “Povo Heroico”. A iniciativa é da Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República (Secom), divulgada nas redes sociais.

Professora Heley De Abreu Morreu Como Heroína Ao Tentar Salvar Crianças No Incêndio Criminoso Da Creche Gente Inocente
Professora Heley De Abreu Morreu Como Heroína Ao Tentar Salvar Crianças No Incêndio Criminoso Da Creche Gente Inocente Foto: Reprodução Álbum De Família

 

A campanha foi lançada pelo secretário especial de Cultura, Mário Frias, em homenagem aos heróis brasileiros na Semana da Pátria. A ação foi apoiada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e vem pouco depois da polêmica entre Frias e o humorista Marcelo Adnet, que fez uma sátira ironizando o secretário especial de Cultura no último fim de semana.

“O Brasil tem história. Uma história com verdadeiros líderes, respeitados intelectuais e grandes heróis nacionais. Alguns, conhecidos; muitos, ignorados. Uma história tão bela e grandiosa quanto desprezada e vilipendiada por anos de destruição da identidade nacional”, diz texto da Secom divulgado nas redes sociais.

Na mensagem sobre Heley de Abreu, é ressaltado o ato de heroísmo da educadora na tragédia da antiga Creche Gente Inocente, que resultou em 14 mortes e deixou mais de 50 feridos.

Em 5 de outubro de 2017, o vigia Damião Soares dos Santos, de 50 anos, invadiu a unidade de ensino infantil. Em seguida, jogou gasolina no chão e ateou fogo na sala onde Heley estava com seus alunos. A professora, que tinha 43 anos, lutou contra o vigia, tentando salvar as crianças. Ela teve 90% do corpo queimado e faleceu.

Por meio de uma ação voluntária de um grupo de empresários, o antigo prédio incendiado foi demolido e no local foi erguido um novo edifício, com equipamentos de segurança contra incêndio. O novo prédio recebeu o nome de Heley de Abreu.

“Era uma manhã tranquila na creche Gente Inocente, em Janaúba/MG, quando um funcionário ateou fogo no próprio corpo e em crianças próximas. A professora Heley de Abreu, sabendo do risco que corria, tomou uma decisão extrema: lançar-se contra o homem em chamas e salvar seus alunos”, diz o texto divulgado na série “Povo Heroico”.

“Heley entrou em luta corporal com o criminoso, permitindo que as crianças que ele havia prendido numa sala escaem. Teve 90% do corpo queimado e não resistiu. Morreu honrosamente, salvando 25 pequenos e tornando-se um exemplo para todos. Seu sacrifício jamais será esquecido. A professora Heley comprova que somos um povo heroico”, complementa o texto.

A mensagem da Secom lembra ainda que, “em seu ato heroico, Heley contou com o auxílio de outras duas funcionárias da creche, Jéssica Morgana e Geni Oliveira, que ajudaram a retirar as crianças feridas do local. Mulheres que também sacrificaram a própria vida para salvar a de outros e que certamente inspiram a todos nós”.

A campanha faz menção a outros brasileiros que morreram como “heróis”. Um deles é o jovem Vinicius Rosado, que, assim como a professora de Janaúba, morreu ao tentar salvar pessoas no meio do fogo, por ocasião do incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), ocorrida em 27 de janeiro de 2013. Naquela tragédia, 242 pessoas morreram e outras 680 ficaram feridas.

Outra pessoa homenageada como ‘heroína” é a médica pediatra Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, morta em 12 de janeiro de 2010, dentro de uma igreja, em Porto Príncipe, capital do Haiti, que foi devastada por um terremoto de 7.0 graus na Escala Richter.  Zilda Arns foi indicada três vezes ao Prêmio Nobel da Paz.

A Pastoral da Criança sempre teve grande atuação na recuperação de crianças desnutridas em regiões carentes como o Vale do Jequitinhonha e o Norte de Minas. O trabalho de “salvação’ de crianças da desnutrição em Montes Claros sempre foi considerado modelo, com a cidade-polo do Norte do estado tendo recebido várias visitas de Zilda Arns, inclusive para a capacitação de voluntários da ação da entidade da Igreja Católica em países africanos como Angola e Moçambique.

Por Luiz Ribeiro do Estado de Minas 

 

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