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Norte De Minas - Josenópolis É A Cidade Com Maior Incidência De Dengue
Norte de Minas - Josenópolis é a cidade com maior incidência de dengue

Norte de Minas – Josenópolis é a cidade com maior incidência de dengue

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Norte de Minas – Josenópolis é a cidade com maior incidência de dengue

Norte de Minas – Com 20 casos prováveis de dengue nas últimas quatro semanas, Josenópolis, no Norte de Minas, é a cidade com maior incidência de dengue no Estado, segundo balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).

Norte De Minas - Josenópolis É A Cidade Com Maior Incidência De Dengue
Norte De Minas – Josenópolis É A Cidade Com Maior Incidência De Dengue

 

Com apenas 4.884 moradores, é o único município da região com incidência considerada “alta” e, nesta situação, só aparece, em todo o Estado, Tumiritinga, no Leste de Minas.

A incidência corresponde ao número de casos por 100 mil habitantes. Josenópolis está em 412,88, enquanto a segunda cidade do Norte de Minas com maior índice, Glaucilândia, está com 63,78.

A assessoria de comunicação da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros informou que a situação de Josenópolis será analisada hoje por um comitê gestor de altas incidências. Juntamente com os responsáveis pelas ações de combate no município, irão definir a necessidade ou não de enviar o Ultra Baixo Volume (UBV) veicular, mais conhecido como “fumacê”, para atuar no município.

No próximo dia 12, uma reunião entre a SRS e os coordenadores de combate às endemias dos municípios do Norte de Minas definirá as ações do plano de contingência para cada cidade em 2020.

A grande preocupação com a dengue tem justificativa. Com mais da metade das cidades mineiras com registros elevados da doença, Minas deve enfrentar novo pico epidêmico já no próximo mês. As chuvas intensificadas nos últimos dias, altas temperaturas típicas desta época e a existência de inúmeros criadouros do Aedes aegypti, principalmente dentro das casas, contribuem para um cenário pessimista, apontam especialistas.

“O aumento das precipitações eleva o número de casos. Assim, estamos prevendo crescimento das notificações em janeiro, fevereiro e março”, frisou Janaina Fonseca Almeida, diretora de Vigilância de Agravos Transmissíveis, vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES).

CONSCIENTIZAÇÃO

Atualmente, 441 dos 853 municípios mineiros estão com incidência “alta” ou “muito alta” da doença, levando-se em conta os números registrados durante todo o ano de 2019. Para a coordenadora do curso de Enfermagem das Faculdades Kennedy, Débora Cristine Gomes Pinto, a situação só deve mudar se a população, de fato, se conscientizar. “As pessoas não sabem que essa é uma doença séria. São quatro tipos de dengue, e a hemorrágica, a mais grave, pode matar”.

A especialista ressalta a importância do morador no combate às enfermidades provocadas pelo Aedes, também vetor da chikungunya e zika. “O poder público precisa fazer o trabalho dele, fora das casas. Mas dentro das residências são as próprias famílias”.

TECNOLOGIA

A tecnologia é uma das apostas da SES para tentar barrar uma nova epidemia. Geoprocessamento e aplicativos para verificar o índice de infestação do mosquito, armadilhas para o inseto e inseticidas mais potentes integram as estratégias.

As iniciativas fazem parte de projetos-pilotos em andamento em Araçaí, Pará de Minas e Sete Lagoas, na região Central. De acordo com Janaina, os trabalhos são desenvolvidos com universidades. “Devemos expandir as ações assim que tivermos os resultados das experiências nesses locais”, disse.

SAIBA MAIS

Soltar Aedes aegypti infectados com a bactéria Wolbachia também está nos planos para o próximo ano. Conforme o Hoje em Dia mostrou em 21 de novembro, o Estado terá uma fábrica do chamado “mosquito do bem”, sugerido como alternativa para bloquear a transmissão da dengue. O laboratório será gerido pelo governo mineiro em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e construído com recursos da Vale, em contrapartida aos danos causados pelo rompimento da barragem em Brumadinho. A expectativa é a de soltar os insetos em 24 municípios às margens do rio Paraopeba, afetados pela tragédia, visando a mitigar os efeitos de uma possível epidemia da doença em 2022.

 

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