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Victor Aragão
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Coluna Meio Ambiente em Foco de Victor Aragão – Nascentes e suas variações

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Coluna Meio Ambiente em Foco de Victor Aragão – Nascentes e suas variações

Ribeiro (2013) e Resende (1985) argumentam fortemente a importância do conhecimento dos solos de uma bacia para manutenção e preservação de nascentes. Segundo os autores, compreender as porções da terra onde uma nascente aflora possibilita estabelecer pontos suscetíveis a erosões, possíveis fraquezas do solo em seus potenciais físicos e químicos, e desta forma, poder estabelecer restrições ou não quanto às práticas agrícolas.

As nascentes apresentam-se influenciáveis por variáveis de naturezas internas e externas. Felippe (2013) argumenta que essas variáveis são os processos de exfiltração pelas águas; a morfologia, na qual estabelece em quais locais ocorrerão os afloramentos; o material, no qual representa por onde a água flui; e o ecossistema.

Para Todd (1959), os processos que envolvem a exfiltração podem influenciar e ser influenciados pelas particularidades físico-químicas das águas das nascentes. Além disso, ele expõe que a Hidrogeologia considera a vazão dessas exfiltrações como um elemento fundamental na oscilação sazonal dos afloramentos.

Já para a Geomorfologia, Felippe (2013) argumenta que as nascentes são tratadas por essa ciência por meio da estruturação da rede de drenagem, levando em conta a mobilidade na vertente, em como o relevo se apresenta e os processos que envolvem a exfiltração.

Seguindo por esses pensamentos, esbarra-se à chamada Tríade Geomorfológica de Summerfield (1991), na qual explica que o relevo e suas diversas formas são pontificados por complexos e inúmeros processos nos quais atuam em materiais que compõem a crosta da Terra, no ar de milhões de anos.

Sobre as nascentes, Cleary (1989) destaca que seus movimentos horizontais subterrâneos são em geral mais lentos que os das águas superficiais, e portanto, Felippe (2013, p. 46) aduz que “[…] entre a recarga e a descarga há um intervalo temporal que pode durar meses ou mesmo milênios”.

 

Victor Aragão
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