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Crise na Venezuela - Guaidó diz ter apoio militar para derrubar Maduro
Crise na Venezuela - Guaidó diz ter apoio militar para derrubar Maduro

Crise na Venezuela – Guaidó diz ter apoio militar para derrubar Maduro

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Crise na Venezuela – Guaidó diz ter apoio militar para derrubar Maduro

Venezuela – O líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, anunciou a “fase final” de sua tentativa de pôr fim ao governo do presidente Nicolás Maduro – e diz que tem apoio militar para tanto.

Crise na Venezuela - Guaidó diz ter apoio militar para derrubar Maduro
Crise na Venezuela – Guaidó diz ter apoio militar para derrubar Maduro

 

Em um vídeo aparentemente gravado em uma base da força aérea e publicado nas redes sociais, ele aparece junto a homens de uniforme e de outro líder da oposição, Leopoldo López, que cumpria prisão domiciliar após ter sido considerado culpado por incitar a violência durante protestos contra o governo em 2014.

Guaidó pede que os militares o ajudem a acabar com a “usurpação” do poder por Maduro.

O governo chamou o episódio de “pequena tentativa de golpe”.

De que lado os militares tem estado até agora?

Os militares até agora vinham apoiando Maduro e rechaçando o pleito de Guaidó – ele se declarou presidente interino em janeiro e tem o apoio de vários países, incluindo os Estados Unidos e o Brasil.

No vídeo publicado em seu Twitter, Guaidó diz que tem o apoio de “bravos soldados” em Caracas.

“Povo da Venezuela, vamos às ruas (…) para apoiar o fim da usurpação, que é irreversível. (…) As Forças Armadas Nacionais tomaram a decisão certa, elas têm o apoio do povo de Venezuela, e o apoio da nossa constituição. Elas vão estar do lado certo da história “, diz ele.

Guaidó, que é não só líder da oposição, mas também presidente da Assembleia Nacional, tem pedido aos militares que o apoiem ​​desde que se declarou presidente interino.

Ele argumenta que o presidente Maduro é um “usurpador” porque foi reeleito em votações que foram amplamente questionadas.

O vídeo parece ter sido gravado ao amanhecer na base aérea de La Carlota, na capital Caracas.

Imagens feitas posteriormente pela agência de notícias Reuters mostram Guaidó e López com dezenas de homens uniformizados em uma rodovia em Caracas.

Muitos estavam usando braçadeiras azuis sinalizando seu apoio a Guaidó. A filmagem mostra gás lacrimogêneo sendo disparado contra eles.

López, que lidera o partido Popular do qual Guaidó faz parte, pediu aos venezuelanos que se juntem a eles: “Todos os venezuelanos que querem a liberdade devem vir para cá, interromper a ordem, se juntar a nós e encorajar nossos soldados a se unirem ao nosso povo. Bom dia, Venezuela, vamos fazer isso juntos “.

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, demonstrou e a Guaidó. No Twitter, ele escreveu que “saúda a adesão dos militares a Constituição e ao presidente encarregado da Venezuela”.

“É necessário o mais pleno apoio ao processo de transição democrática de forma pacífica”, postou Almagro.

Também no Twitter, Vladimir Padrino, atual ministro da Defesa da Venezuela, disse que as Forças Armadas estão permanecendo leais a Maduro. Ele também critica os “covardes” e “traidores” que estariam por trás do que chama de “golpe”.

“As Forças Armadas permanecem firmes na defesa da Constituição nacional e das autoridades legítimas. Todas as unidades militares empregadas nas oito regiões de defesa reportaram que as coisas estão normais nos quarteis e nas bases militares, que estão sob o comando de seus comandantes locais.”

Padrino diz que rejeita o “movimento de golpe” e chama os envolvidos na ação de “pseudolíderes”.

Nas redes sociais, os líderes da região se dividiram quanto ao movimento de Guaidó e López.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, condenou “energeticamente” o que considera como “tentativa de golpe de Estado” por parte de uma “direita que é submissa a interesses estrangeiros”.

Morales também disse ter certeza que a Revolução Bolivariana se imporá a “esse novo ataque do império”.

O líder boliviano culpou os Estados Unidos por “promover golpes de Estado”, na busca de “provocar violência e morte” no país.

Na mesma linha, o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, disse que condena “o golpe de Estado em andamento” e afirmou que Cuba oferece apoio e lealdade a Nicolás Maduro, “o presidente constitucional de nossa nação irmã e ao seu governo chavista e bolivariano”.

Já o presidente da Colômbia, Iván Duque, convocou o povo e os militares venezuelanos a ficar “do lado certo da história”, rechaçando “a ditadura e a usurpação de Maduro”.

Seguindo uma terceira via, o governo espanhol defendeu em sua conta no Twitter a realização imediata de eleições para que um novo presidente seja escolhido.

“O governo da Espanha deseja que não se produza um derramamento de sangue na Venezuela e reitera seu apoio a um processo democrático pacífico no país”, diz a mensagem.

 

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