Coluna Meio Ambiente em Foco de Victor Aragão – A percepção ambiental

Coluna Meio Ambiente em Foco de Victor Aragão – A percepção ambiental

Ao longo da vida se aprende sobre tudo. Desde as atividades e os exercícios mais básicos até o que há de mais complexo. Os desafios que a vida impõe são, em sua maioria, bem fundamentados e para que se resolva os inúmeros entraves é preciso um pouco de conhecimento e muita vontade.

Dentre os grandes obstáculos do cotidiano está o de compreender o meio ambiente, como ele funciona, suas diretrizes, capacidades e limitações, e para ele se exige um pouco mais de conhecimento, ou mesmo estudo.

Nas pesquisas de Kohlsdorf sobre as três escalas da percepção, perceber o mundo e suas manifestações se refere não somente em apurar as informações, mas também está no ato de transcender informações desarmônicas em padrões consideravelmente ajustados. Está em tomar consciência de algo ou alguma coisa.

Assim, a percepção de meio ambiente pode ser definida como a tomada de consciência do conjunto de condições, fenômenos e influências de ordem natural que envolvem um ser ou grupo de seres vivos, influenciando-se a si mesmos.

As diversas áreas das ciências ambientais também elucidam a percepção de meio ambiente como a capacidade de raciocínio e discernimento que um indivíduo a a possuir sobre os dessemelhantes recursos e condições físicas universais, nos quais não advêm, primariamente, do ser humano, como a água, o clima, o ar, a radiação, o magnetismo, etc.

Vale ressaltar que qualquer seja a percepção, ela sempre irá gerar uma consciência sobre o que se está a ver. É receber informações de um determinado elemento, interpretá-las e refletir sobre como tudo funciona ou acontece.

De fato, perceber o mundo é um tanto quanto particular e está na essência de cada indivíduo, mas há sempre uma lei universal, e essa lei é de que independente do que se reflita, a consciência sobre o meio ambiente sempre girará em torno de compreendê-lo, de que ele é finito, precisa de senso para seu uso e é um direito às gerações futuras.

Em pleno século XXI, a sociedade precisa aguçar o seu senso crítico sobre as coisas e conhecimentos do mundo, principalmente no que diz respeito à preservação e mitigação no âmbito ambiental. Um ser sem questionamentos é um ponto de retrocesso à vida.

 

 

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