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Suspeitos foram levados para prestar esclarecimentos no Ministério Público
Suspeitos foram levados para prestar esclarecimentos no Ministério Público

Tragédia de Brumadinho – Engenheiros presos não utilizaram equipamentos que indicariam rompimento de barragem, avalia Justiça

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Tragédia de Brumadinho – Engenheiros presos não utilizaram equipamentos que indicariam rompimento de barragem, avalia Justiça

Os engenheiros da Vale que foram presos na manhã desta terça-feira (29) teriam atestado que as estruturas da barragem que se rompeu em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, eram seguras. 

Suspeitos foram levados para prestar esclarecimentos no Ministério Público
Suspeitos foram levados para prestar esclarecimentos no Ministério Público

 

Em documentos enviados pelo Ministério Público à Justiça estadual, André Jum Yassuda, Cesar Augusto Paulino Grandchamp e Makoto Manba informaram que as estruturas das barragens se encontravam em consonância com as normas de segurança necessárias.

Já os outros dois funcionários detidos, Ricardo de Oliveira, que era gerente de meio ambiente, saúde e segurança, e Rodrigo Artur Gomes Melo, gerente executivo operacional responsável pelo complexo minerário, estavam diretamente ligados ao licenciamento e funcionamento das estruturas das barragens.

A Justiça estadual mineira determinou busca e apreensão nas residências dos investigados e de seus celulares. A decisão foi proferida em plantão pela juíza Perla Saliba Brito. No texto, a magistrada considerou “imprescindível” a prisão temporária dos investigados, para auxiliar as investigações do inquérito policial. “Trata-se de apuração complexa de delitos, alguns, perpetrados na clandestinidade”, disse.

Entre outros pontos, a juíza destacou que a tragédia demonstra a incompatibilidade dos documentos, assinados pelos investigados, com a verdade, “não sendo crível que barragens de tal monta, geridas por uma das maiores mineradoras mundiais, se rompam repentinamente, sem dar qualquer indício de vulnerabilidade”.

A decisão ressaltou também que especialistas afirmaram que há sensores capazes de captar, com antecedência, sinais de rompimento dessas estruturas, “através da umidade do solo, medindo de diferentes profundidades o conteúdo volumétrico de água no terreno e permitindo aos técnicos avaliar a pressão extra provocada pelo peso líquido”.

Assim, a Justiça concluiu que havia meios para se evitar o ocorrido, mas que esses recursos não foram utilizados pelos responsáveis.

A Vale informou, por nota, que está colaborando plenamente com as autoridades. “A Vale permanecerá contribuindo com as investigações para a apuração dos fatos, juntamente com o apoio incondicional às famílias atingidas”.

 

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