Atlético bate o Vitória por 2 a 1 e encerra jejum no Brasileirão

Atlético bate o Vitória por 2 a 1 e encerra jejum no Brasileirão

14 dias de pressão, quatro jogos seguidos sem vitórias, com três derrotas e um empate. Volta ao Independência pela primeira vez durante o jejum. O cenário não era simples para o Atlético. O que de melhor o time poderia apresentar, para amenizar o clima de insatisfação do torcedor era colocar tudo em campo já no primeiro minuto de partida contra o Vitória pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.

A pressão em cima dos atletas atleticanos tomou conta do pré-jogo diante do Vitória. Na quinta-feira, recepção nada calorosa dos torcedores no aeroporto de Confins. No Horto, a principal torcida organizada atleticana protestou na primeira etapa, deixando a sua bateria do lado de fora das cadeiras.

Já antes da bola rolar, o técnico, ainda interino, Thiago Larghi procurou tentar dar o primeiro o para um clima de paz no estádio. Promoveu a entrada de Gustavo Blanco em lugar de Elias, pedido tantas vezes feito pela torcida do Galo. E a aposta deu retorno. Foi dos pés do volante que saiu o cruzamento certeiro, para finalização perfeita de Ricardo Oliveira.

Em campo, o time mostrou uma postura diferente dos quatro jogos que não venceu. Mais animado, partiu para o ataque desde o primeiro lance. Com Luan mais recuado e centralizado, o rendimento ofensivo cresceu. O “maluquinho” atleticano esteve eletrizante, dando bons es e lançamentos.

Gustavo Blanco, a grande novidade na escalação, deu rendimento maior para o meio de campo atleticano. Baixinho e cabeludo como Luan, o volante atuou com liberdade para atacar, mas soube marcar no campo de defesa. O primeiro gol, na etapa inicial, saiu dos pés do novo xodó alvinegro. Blanco cruzou de canhota para Ricardo Oliveira abrir o placar.

O ritmo animado atleticano seguiu mesmo com o placar inaugurado. Otero ou a mostrar novamente que chutar é com ele. A pontaria esteve afiada, mas sem sorte, em dois momentos a bola parou na trave. Na primeira, em chute forte, explodiu no travessão. No segundo, colocando um efeito incrível, a redonda bateu na trave de Caíque, que nada fez.

O Vitória não encontrava espaço para atacar. Em um único lance, graças a falha de Gabriel, Neílton finalizou para boa defesa de Victor.

O segundo tempo foi diferente. O time baiano voltou mais ofensivo e encontrou o Atlético que dava indícios da ividade dos jogos ados. Aos poucos os espaços foram maiores e as falhas defensivas apareciam. O ataque perdeu velocidade. Róger Guedes, mantido como titular, era a válvula de escape pela esquerda.

E pela esquerda saiu o gol que trouxe tranquilidade e a vitória para o Galo. Ricardo Oliveira, uma das boas figuras do Galo durante os 90 minutos, roubou bola do zagueiro Kanu e tocou para Róger Guedes, que com uma finalização certeira deixou a sua marca. O gol levou o torcedor atleticano a loucura e serviu para mais uma tentativa do atacante em fazer as pazes com a arquibancada, após ser tantas vezes cobrado.

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