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Adilson Cardoso
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Coluna do Adilson Cardoso – Refletindo sobre nada

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Coluna do Adilson Cardoso – Refletindo sobre nada

Quero fazer um elogio a nada. Nada de agradecimento até que nada aconteça. Nada poderá mudar esta momentânea experiência da imersão no fundo deste lago vazio. Nada que fizerem nesta fração de tempo miúdo, extrairá deste vácuo imperativo qualquer segredo a respeito da verdade corrosiva que se diluiu dentro desta sociedade fingida e  perversa. No ínfimo do indivisível de nenhuma coisa, vagam insalubres e inexistentes sujeitos ocultos no sumidouro do nada. Que as idas sempre constantes na plenitude do que ainda não é tato, ou daquilo que não se pode ver, do olfato que aspira incansavelmente debalde ou no gosto que saliva sem resposta, se tornem  nada diante do que nada se escuta. Partir da formação por complôs que observamos em certas Filosofias absolutamente despidas de qualquer matéria que lhe faça ser, vimos que buscam explicar inexplicavelmente as teorias do ermo. É prudente que todo obrigado por nada, tenha a ciência de que a falta de existência não constitui sumariamente uma perda na cadeia anorexica do universo paralelo, onde cada ser não existe por si obedecendo hierarquicamente à ilusão de toda expressão municiada de valores perdidos no centro de convenções das decrepitudes cerebrais. Daí chega à conclusão de que estamos falando do nada, para reforçar a tese de que podemos nos sustentar, flutuando em um espaço sem elementos justificáveis para esta ação. Faço tal análise e sigo com meus argumentos de nada embasado numa fúria repentina de um mendigo, que vociferava contra os coletores de lixo que lhe tiraram os pertences que estavam sobre a calçada, disse ele que não era nada, que ninguém nesta terra é nada. Sob a minha mortal intenção interpretativa, talvez o homem tenha dito em seu instante de repúdio ao que sofreu que todas as pessoas podem ser comparadas a ele, que visivelmente foi reduzido ao trapo humano pela desgraça social, assim não tinha direitos constituídos para lhe arruinarem ainda mais dentro da cadeia alimentar, onde  todos querem  comê-lo Ainda sob a ótica etérea da minha interpretação volátil, o pedinte invisível existencialmente amaldiçoou todo aquele que vive neste planeta desmatado sob a égide do capitalismo há de experimentar um dia sua desimportância. Não há nada que se possa fazer quando persiste a ilusão de um existir sem ao menos um motivo para a geração, materialmente nada se pode provar. Assim pelos infinitos obscuros e gaseificados, onde não habitam sequer gemidos de gozo ou dores onde o nada reina absoluto, rebeliões e motins são apenas tentativas vãs sem validade ideológica de se chegar a lugar nenhum. Uma vez que a falta da existência de seres para se revoltarem levam a crer  que não há razão para nada. Se Descartes, permitir-me uma observação no penso logo existo, vou dizer que a reflexão sobre o nada é um instrumento de apoio a muitos IMLs, que desejam pesquisar corpos que andam, já que o pensar nestes tempos de tiroteio é nada.

 

Adilson Cardoso
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