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Montes Claros - Copasa informa que o Pacuí vai abastecer Montes Claros
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Montes Claros – Copasa informa que o Pacuí vai abastecer Montes Claros

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Montes Claros – Copasa informa que o Pacuí vai abastecer Montes Claros

 

Uma das alternativas para ajudar no abastecimento de água para Montes Claros via rio Pacuí foi apresentada pela Copasa, na tarde dessa quarta-feira (05/07), durante audiência pública proposta pelos vereadores Daniel Dias (PC do B), Soter Magno (PP) e Aldair Fagundes (PT).  Além das lideranças políticas do município, a audiência contou ainda com representantes do legislativo e executivo da cidade de Coração de Jesus. 

O proponente da audiência, o Vereador Daniel Dias disse que: “o tema que nos levou a solicitar esta audiência pública foi a questão do abastecimento de água e como a Copasa fará a captação no rio Pacuí para atender a população e solucionar crise hídrica que Montes Claros vem enfrentando. Tudo isso sem prejudicar os ribeirinhos. Me proponho ir a Belo Horizonte para conversar com a presidente da Copasa para que o projeto tenha continuidade até o rio São Francisco”, explicou.

O gerente Operacional da Copasa, Gilson Carvalho, explicou sobre a urgência de atender  Montes Claros com a água vinda do rio Pacuí diante do possível colapso da barragem de Juramento e do comprometimento do abastecimento à população local.

Diante do quadro atual e com as poucas chuvas que vêm caindo na região, a previsão, segundo o gerente, não é nada animadora e em abril de 2018, a barragem de Juramento pode estar sem água suficiente para abastecer Montes Claros. Para que isto não aconteça, a Copasa já está em estado de alerta e realizando campanhas junto à população de educação do uso de água, controle de rodízio, ampliação e perfuração de poços.

Entretanto, uma das alternativas mais urgentes apontadas por Gilson Carvalho, é a transposição de água do rio Pacuí até Montes Claros, sendo que o projeto foi feito em maio deste ano e com previsão da ordem de serviço, em agosto próximo e o término da obra e atendimento à população de Montes Claros, em agosto de 2018. O custo total da obra é de R$ 138 milhões.

Representando os municípios da Bacia do Pacuí, o prefeito de Coração de Jesus, Robson Adalberto Mota Dias, se mostrou indignado com o projeto de retirada da água do Pacuí para atender Montes Claros, pois acredita que estão esquecendo dos ribeirinhos do seu município que sobrevivem quase  exclusivamente com o rio.  “Montes Claros não pode ficar sem água, mas essas pessoas também não podem. Esperamos que a Copasa tenha responsabilidade em relação ao tratamento que deverá ter com essas pessoas que moram às margens do rio”.

Roberto Botelho, da Copasa, afirmou que a estatal tem se preocupado com a preservação em seus mananciais. Tranquilizou os presentes em relação a este projeto que já foram feitos todos os estudos e respeitado a legislação ambiental.

O engenheiro ambiental, Frederico Antunes, elogiou a Câmara pela realização da audiência e da participação de todo os setores da sociedade, neste assunto que considera como prioritário que é o uso racional da água. “A medida tem que acontecer, mas também é importante a recuperação das nascentes”, adiantou.

William César Ireno, do Comitê Da Bacia do Pacuí/Jequitaí, considerou lamentável conversar sobre recursos hídricos.  “Estamos diante de um dilema de uma capital com falta de água e os pequenos usuários que sobrevivem dela. A perguntar é uma só, será que a água do rio conseguirá atender os moradores de Montes Claros e os ribeirinhos?”, questionou.

O secretário de Estado Wadson Ribeiro disse que é importante a participação de todos os envolvidos. “O problema da escassez de água se arrasta há décadas. O que se apresenta é um estudo que a Copasa mostra e o debate tem um uma dimensão técnica. Precisamos entender que temos abastecer uma cidade com quase 500 mil habitantes, mas preocupados em não prejudicar os ribeirinhos. São recursos vultuosos para a região, pois visa atender uma demanda  imediata  que é o abastecimento de água”, relatou.

José Maurício, secretário Municipal de Meio Ambiente de Coração de Jesus, disse que os estudos realizados pela Copasa não têm confiabilidade. “Nós somos responsáveis por 30% de toda produção do Ceasa, se tirar a água a produção vai diminuir e comprometer a sobrevivência dos ribeirinhos”.

O Vereador Aldair Fagundes ressaltou que a audiência foi uma provocação feita pela professora Leninha. “Mas os números de captação de água do rio do Pacuí para salvar Montes Claros nos assustam, pois são 30 milhões por dia. Tememos que esta captação pode causar prejuízo ao rio, por isso, acredito que a continuidade até o Rio São Francisco seria mais viável”.

O vereador Sóter Magno (PP) disse que: “falar de abastecimento água é de tamanha importância, pois na nossa região não existe nenhum rio caudaloso. Lembrando que todos nascem em Montes Claros. Hoje estamos clamando pelo rio Pacuí para salvar a nossa cidade e não deixar de atender os ribeirinhos. Mas não podemos deixar de discutir pela construção da Barragem de Congonhas que tem muita importância para nossa cidade”.

Por Artur Junior

 

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