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Jessica Klantayque
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Montes Claros – Entrevista: Jessica Klantayque

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Montes Claros – Entrevista: Jessica Klantayque

A 2ª Mostra Pequi de Áudio Visual é imagem ada no retrovisor do tempo, foram quatro dias de intensas atividades voltadas a 7ª Arte, com uma ênfase gloriosa as produções da região. Assim, no intuito de fazer com que o leitor conheça um pouco mais, quem são as pessoas envolvidas no processo o Jornal Montes Claros resolveu ir atrás dos vencedores, e, numa série de entrevistas saber quem são e o que pensam, dentro deste campo insólito de loucura e sanidade. Hoje o papo é com a Dira Paes do sertão Jessica Klantayque. Premiada como melhor atriz, na 1° Mostra Pequi 2016, e Melhor atriz no Troféu Imprensa 2017.

Jessica Klantayque
Jessica Klantayque

 

Entrevistador: Adilson Cardoso – Repórter de Arte e Cultura do Jornal Montes Claros.

Entrevistada: Jessica Klantayque.

Adilson Cardoso: Sem pestanejar, Quem é Jessica Klantayque?

Jessica Klantayque: Sou romântica, sonhadora, apaixonada pela arte de interpretar pelo simples fato de viver todas as facetas da vida, me encaixo em cada personagem dando o melhor de mim, vivendo e ando verdade.

AC: De onde surgiu o Klantayque?

JK: O Klantayque, foi uma invenção minha, posso afirmar nunca tê-lo visto em lugar algum, fiz diversas pesquisas que confirmaram o Klantayque como somente meu. Ele surgiu lá pelos idos dos meus 14 anos, época em que minha disciplina preferida no colégio era Português. Nesta mesma época adorava escrever poesias e mensagens de amor, mensagens com enredos fantásticos. Foi aí que de tanto escrever, juntando letra por letra formei a palavra; “Klantayque” a princípio somente eu sabia a pronuncia, sabia o que estava escrito, mas, ninguém mais lia corretamente, fui até minha professora de português e pedi que ela pronunciasse, quando ela pronunciou da mesma forma que eu havia escrito. Guardei o nome e disse um dia vou usá-lo!

AC: Quando e como apareceu a arte na sua vida?

JK: Desde criança, eu já era atriz, é o que diz os meus pais” eu atuava o tempo todo, em casa, na escola, com as amigas, foi aí que eu decidi aperfeiçoar o dom, pois sempre tive todo apoio da minha família. Em 2007, Minha mãe e eu fomos até o centro Cultural Hermes de Paula em busca de informações sobre o curso de teatro, ali conhecemos o Haroldo Soares, que de imediato prontificou-se a ar-me todo seu conhecimento da área sem nenhum custo, a única exigência dele foi que eu tivesse compromisso e força de vontade, e eu tive e tenho. A arte está presa em mim! é não quero soltá-la nunca mais.

AC: Quais foram os seus principais inspiradores?

JK: As minhas inspirações são os atores e atrizes da nossa montes claros, amo essa galera! Cada um com seu talento nato. Mas tem também o Miguel Falabella, esse cara me encanta, como amo o trabalho dele, me inspiro muito em cada palavra, cada atuação, e em cada movimento seu. Sonho em um dia poder sentar e conversar com ele de Atriz para Ator.

AC: Como se deu os primeiros os no Teatro?

JK: Logo após Haroldo Soares ar-me algumas técnicas, recebi também um texto (onde fui protagonista) e começamos a ensaiar. No texto só havia dois personagens. Eu e o Fernando coelho, interpretamos divinamente, um sucesso de público. Nesta mesma data comecei a atuar também no espetáculo A Bela e a Fera, do grupo Os 10+, onde tive o privilégio de aprender ainda mais sobre o ofício, com muitas dicas dos atores Gilmar Honorato, Mestre Batista, Rody Brito, Bira Moreira, Sarney Jomesoli e Diógenes Câmara.

AC: Do Teatro para o Cinema, como ocorreu à transição?

JK: No Cinema tive a honra de interpretar pela primeira vez, no Curta metragem Catatônico, direção de Francis Ceschin, foi meu primeiro trabalho com as câmaras, Francis mora nos USA e viera a montes claros para rodar o curta metragem, foi feito um teste para seleção de atores, havia atores de várias outras cidades vizinhas, o teste de elenco foi anunciado pela TV, rádio e jornais a todo tempo, com tanta gente talentosa fiquei surpresa quando recebi o telefonema da produtora Patrícia Corby, tanto que acreditei que seria um trote, uma brincadeira dos amigos, mas mesmo pensando que seria uma brincadeira fui até o local marcado, quando cheguei encontrei o meu grande amigo Sarney Jomesoli me esperando, fiquei toda trêmula, porque aí soube que era verdade. Agradeço ao Francis ao Sarney, toda a equipe de produção, e aos atores, foi uma experiência fantástica trabalhar com essa galera. O Catatônico tivera duas exibições aqui em Montes Claros no Ibicinemas, para os atores, produção e familiares pudessem prestigiar. A exibição oficial foi nos Estados Unidos, onde o mesmo foi indicado aos festivais de Cannes e Bahamas.

AC: Existe uma série de posturas que o ator de Teatro deve corrigir quando está atuando no cinema, qual foi aquela que você precisou se policiar mais?

JK: Sem sombra de dúvida foi o tom da voz, no Teatro é essencial falar auto, e já na TV e cinema não tem essa necessidade, lá tudo é menos, a expressão também muda bastante no Cinema, um sorriso de canto de boca, já diz muito sobre o que se a com o personagem.

AC: Em sua opinião qual é a importância da Mostra Pequi para a cidade de Montes Claros?

JK: A Mostra Pequi veio pra somar! Montes Claros precisava muito deste incentivo. E todos nós ganhamos com a iniciativa do Alexandre Naval, que veio com um grande conhecimento sobre cinema, disposto a dividi-lo conosco. Com certeza e de uma importância muito imensa que nossa cidade receba e abrace iniciativas como esta!

AC: Vimos que o público do ano ado foi maior do que este ano durante a Mostra, em sua opinião qual seria o motivo desta baixa?

JK: Ano ado eu não pude estar presente, por que estava em uma turnê pelo País com o espetáculo O Pequeno Príncipe, da Cia Katapalmas, mas fiquei sabendo pelos amigos que acompanharam que foi um hiper evento. Já este ano marquei presença e constatei que realmente o evento não deixou a desejar agora o público, ouvi dizer que o ano ado havia tido um numero maior do que este ano, acredito muito que foi por conta de outros eventos que se chocaram na mesma data em nossa cidade.

AC: Melhor atriz, na 1° Mostra Pequi, qual o significado disto?

JK: Uau! Esse foi o presente dos Deuses, fiquei anestesiada quando recebi a notícia, sem acreditar! A premiação veio pela minha atuação no curta A Mercê da Sorte, direção Ronaldo Goc, este trabalho significou e significa muito pra mim, foi uma delícia ter feito ter sido premiada foi à certeza de que fiz bem feito meu papel, ser prestigiada por aqueles que acreditam no meu trabalho, por aqueles que conhecem a minha entrega, e acima de tudo por aqueles que não me conheciam e se encantaram com a minha atuação.

AC: Além da talentosa atriz, você também foi premiada ano ado como diretora de documentário existe algo novo sendo preparado pela diretora ou a atriz está em uma nova trama?

JK: A premiação do Doc- A Céu aberto, foi outra surpresa, foi meu primeiro trabalho na direção, e pude contar com uma equipe maravilhosa que acreditaram que daria certo, tudo começou no Clube do Filme, quando o diretor Alexandre Naval, me deu a missão de fazer um filme, juntamos uma equipe, o Fernando Coelho, Maristela Cardoso, Allan Ramos, Diogo Faria, Ronaldo Goc e Davi Soares, e fomos à luta. O filme é sobre o artista Josias David, que brilhou divinamente, com todo seu conhecimento e sabedoria. O fotógrafo Fabiano Lopes também abraçou a idéia e juntos desenvolvemos o roteiro, a produção e realização foram com a coordenação de Alexandre Naval. Agora estamos montando uma produtora para veredar por todos os cantos do País levando arte!

AC: O Curta-Metragem “O dialogo do Crack” melhor filme categoria Voto Popular (1º Mostra), continua sendo instrumento educativo contra o uso do crack. Mostrado em escolas, igrejas, centros de recuperação de drogados e até hospitais. Você atua brilhantemente como usuária que chega ao ápice de vender o próprio filho, momento que provoca lágrimas em quem assiste. Fale um pouco desta personagem e como se preparou para fazer o papel?

JK: O Diálogo do Crack foi outro presente fantástico, que recebi nele eu vivi um desafio com a personagem, pois a realidade dela e totalmente contrário a minha, eu que nunca tive envolvimento com drogas, fiquei feliz por interpretar algo que fosse tão desafiador. Fiz laboratório e pesquisas, tudo que me deixasse por dentro da personagem. Adilson Cardoso fez um belíssimo trabalho de preparação com todos os atores, e sem falar que o roteiro e de uma qualidade tão rica que nos trouxe pra dentro de si, quando já estava com a personagem pronta, pude senti os seus sentimentos, as neuras a agonia e a necessidade da personagem pelo vicio, ao chegar a ponto de vender o próprio filho para consumo do mesmo, que é algo repugnante, mas somente quem vive na pele sabe o que se a na mente de um viciado. Foi muito real a dramaturgia. Dono de uma história tão real O Diálogo do Crack ainda vai ganhar o mundo! E muitas vidas serão resgatadas, disso eu tenho certeza.

AC: Um filme que te marcou e por quê?

JK: Uma prova de Amor. Ele tem uma história de amor tão real, sobre a vida de uma família, fala sobre a luta de uma mãe para salvar a filha que sofre de leucemia, em contra partida outra filha que tem desejo de salvar a mãe, buscando pelo seu direito de ser a dona da própria vida, tudo isso leva a um enredo encabulado e emocionante sobre a vida. É impossível não se emocionar com este filme. Ele tem uma riqueza de detalhes e entrega dos atores, que a uma verdade ao público, a Cameron Diaz brilhou muito.

AC: Um filme chato que não recomendaria?

JK: Mangue Negro. É um dos filmes que eu menos gostei de todos que já vi o enredo não me envolveu. Há uma falta de comunicação visível entre os atores e a direção.

AC: Montes Claros cidade da arte e da cultura é?

JK: Agora eu digo que sim. Montes claros está crescendo culturalmente! Claro que ainda falta muito para que ela faça jus ao nome.

AC: Uma mensagem final, aos leitores do Jornal:

JK: Aos Leitores do Jornal montes Claros o meu muito obrigado, sem vocês não seríamos esse sucesso, que graças à fidelidade de vocês e de um ótimo conteúdo do Jornal Montes Claros, esta se construindo a ponte entre os artistas e os comunicadores da nossa cidade. Aos meus iradores, agradeço de todo coração, pela força e por todo o apreço dispensados a mim. Sem vocês não teria por que fazer arte. Agradeço também ao Jornal Montes Claros pela oportunidade, pelo espaço cedido a nós artistas e produtores, ambos com bagagens bem volumosas sobre a sua arte. Obrigada Adilson Cardoso pelo imenso carinho e excelente reportagem!

 

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