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Jerusia Arruda

Coluna da Jerusia Arruda – Direto de Brasília

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Coluna da Jerusia Arruda – Direto de Brasília

O DIA SEGUINTE

A Esplanada dos Ministérios amanheceu nesta quinta-feira em clima triste e cinzento, após a destruição feita pelos manifestantes, na quarta-feira. Os prédios dos ministérios da Agricultura e da Fazenda foram incendiados e outros sete tiveram vidraças quebradas, paredes pichadas, assim como monumentos históricos como a Catedral, o Museu Nacional e o Teatro Nacional. Por todo lado, as sobras de um dia que o Brasil vai demorar de esquecer.

 

TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO

São muitas as teorias conjecturadas para explicar a motivação da violência dos atos durante a manifestação, nesta quarta-feira, em Brasília. Uma delas é que os ministérios teriam sido incendiados para destruir documentos comprometedores do governo. Outra, é que os manifestantes estavam nas ruas sob orientação de uma pessoa ou grupo político interessado em forçar o pedido de renúncia do presidente Temer. Há ainda quem cogite a hipótese de o movimento ter sido orquestrado por centrais sindicais, que não querem a aprovação da reforma Trabalhista para continuar recebendo o ree de recurso obrigatório dos trabalhadores.

SALDO DO PROTESTO

O protesto organizado por centrais e movimentos sindicais ontem em Brasília terminou com nove ministérios depredados, sendo dois incendiados, e 49 pessoas feridas. De acordo com a PM, 35 mil pessoas compareceram ao ato. Os organizadores falam em 150 mil. Sete pessoas foram detidas.

 

PSDB FICA

A última quarta-feira foi realmente um dia marcante, não só pelas manifestações populares no DF, mas também pelas decisões tomadas, muitas delas motivadas pela pressão que incide sobre o cenário político. Numa reunião realizada pelo PSDB, que durou mais três horas, a bancada do partido decidiu continuar apoiando o governo de Michel Temer. O presidente peessedebista, Tasso Jereissati, disse que a sigla não vai tomar decisões que agravem a crise no país, mesmo diante da gravidade das denúncias contra o presidente Temer. Há quem diga que o que o PSDB quer mesmo é sair da condição de coadjuvante, que historicamente sempre foi ocupada pelo PMDB, para assumir o protagonismo do governo federal.

 

IMPEACHMENT NO DRIVE-THRU

Nesta quinta-feira, a Câmara dos Deputados receberia mais um pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) anunciou que iria protocolar o pedido, somando a outros 12 já protocolados na Casa, com base na delação premiada da JBS. Representantes dos movimentos estudantis União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) também entregaram ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) um abaixo-assinado com 220 mil s pedindo a convocação imediata de eleições diretas, apesar de a Constituição Federal não prever esse recurso para o caso em questão. Sobre a crítica de que os pedidos estariam sendo engavetados, Maia pediu paciência e disse ainda que “uma questão tão grave como essa não pode ser decidida da noite para o dia, avaliada no drive-thru”.

 

TIRO PELA CULATRA

Após as manifestações na Esplanada e a decisão do presidente Michel Temer de colocar o Exército nas ruas para reforçar a segurança, os partidos de oposição abandonaram o plenário da Câmara em protesto. Com isso, os governistas ficaram sozinhos, o que lhes permitiu aprovar seis medidas provisórias que estavam perto de perder a validade. Entre as medidas aprovadas estão a MP 759, com regras para a regularização fundiária e rural; a MP 767, que prevê a realização de um pente-fino no auxílio-doença e nas aposentadorias por invalidez; e a MP 761, que muda as regras do seguro-desemprego. Todas seguem para análise do Senado

TERRA LEGAL

Também foi aprovada nesta quarta-feira uma emenda do deputado federal Zé Silva (MG) à Medida Provisória 759/16, que trata do programa Terra Legal e do o à Reforma Agrária e vai facilitar o financiamento do pequeno produtor para comprar terrenos pelo programa. A proposta, aprovada por unanimidade em Plenário, contemplará milhares de famílias do meio rural brasileiro. No Brasil são 9.332 mil assentamentos onde vivem um milhão de famílias, que aguardavam a aprovação dessa MP que garante a desburocratização referente à documentação da terra e, assim, ar as políticas públicas.

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