Coluna da Jerusia Arruda – Direto de Brasília

Coluna da Jerusia Arruda – Direto de Brasília

SEGURANÇA

Parte das vias de o à Esplanada dos Ministérios foi interditada nesta sexta-feira, por causa de possíveis manifestações. A Esplanada foi bloqueada da Catedral de Brasília até o Balão do Presidente, além do o à Praça dos Três Poderes. Foi proibido o porte de qualquer tipo de arma, pedaços de madeira, arco e flecha, bolas de gude, estilingue e qualquer objeto que pudesse causar ferimentos, além de danos ao patrimônio público e privado. Quem circulou pelo centro de Brasília também teve que ar por revista da Polícia Militar, pessoal e nos veículos.

 

O INFERNO DE TEMER

Se o presidente Michel Temer já sofria com a baixíssima aprovação popular para conquistar votos para aprovação de suas propostas de reforma no Congresso, em especial, a da Previdência, agora, dificilmente conseguirá apoio suficiente. Nos corredores do Palácio do Planalto e do Congresso Nacional a sensação é de que o governo chegou ao fim e aliados da base governista já começam a deixar a embarcação do peemedebista. Essa perda de apoio coloca em dúvida a força política do presidente para conter o avanço de um processo de impeachment. A depender do tamanho do desembarque da base, a destituição do cargo pode não demorar muito.

 

AGROBRASÍLIA

Nesta semana, o DF realiza a AgroBrasília, a quinta maior feira agropecuária do País. A expectativa da organização é que este ano sejam movimentados R$ 650 milhões. Além de ser uma vitrine tecnológica do setor agropecuário, neste ano, a feira aborda a questão hídrica, um tema sensível aos produtores rurais do Centro-Oeste e de outras regiões do Brasil. O evento começou terça-feira, no Parque Tecnológico Ivaldo Cenci, na área rural de Planaltina, e termina neste sábado.

 

BANANA PARA O BRASIL

Depois de colocar fogo no barril de pólvora que incendiou a República, levou ao afastamento do senador Aécio Neves e colocou em xeque a permanência do presidente Michel Temer no cargo, o empresário Joesley Batista enviou à imprensa, ainda na quinta-feira, uma carta aberta itindo que errou e pedindo desculpas. Na carta, ele diz que não se orgulha do que fez no Brasil, mas garante que expandiu suas atividades para outros países sem transgredir valores éticos. O empresário diz que assume, a partir de agora, um compromisso público de a companhia ser intolerante com a corrupção e que o grupo vai se submeter a um dos “mais incisivos mecanismos de investigação existentes”.

SEM RESERVAS       

Enquanto o empresário Joesley Batista conquista na Justiça o direito de virar as costas para o Brasil com o País pegando fogo, o advogado Willer Tomaz, que defende poderosos de todo o Brasil, foi preso na quinta-feira, durante a Operação Patmos, deflagrada pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da República, como desdobramento da Lava-Jato. De acordo com investigações da PF e da PGR, o advogado teria ajudado a cooptar o procurador da República Ângelo Goulart Villela, acusado de vazar informações sigilosas a representantes da JBS.

 

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