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Jerusia Arruda
Jerusia Arruda

Coluna da Jerusia Arruda – Direto de Brasília

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Coluna da Jerusia Arruda – Direto de Brasília

PSDB NA LIDERANÇA

Com o resultado do segundo turno das eleições municipais deste domingo, vencendo em 14 cidades de um total de 17 em que disputava a prefeitura, o PSDB se tornou o partido com a maior representação do país e vai istrar 803 municípios, entre eles, 7 capitais, inclusive São Paulo, representado quase 24% da população brasileira. Nas eleições deste ano, o partido venceu em 28 das 92 cidades brasileiras com mais de 200 mil eleitores. Este é o maior índice para um partido em eleições municipais desde 2000.

 

PT AMARGA DERROTA

Enquanto o PSDB comemora um resultado inédito do partido neste século, o Partido dos Trabalhadores amarga o pior resultado desde 1982, quando disputou pela primeira vez as eleições. Esta é a primeira vez que o PT fica de fora da gestão municipal no ABC paulista. Santo André, São Bernardo e São Caetano do Sul elegeram prefeitos do PSDB.

 

BASE FORTALECIDA

Os partidos que formam a base do governo de Michel Temer vão comandar 81% do eleitorado do País. O resultado consolida uma ampla base municipal formada pelas legendas com assento na Esplanada e, ao mesmo tempo, revela a ampliação do espaço dos partidos nanicos. Das 57 municípios onde houve segundo turno, siglas aliadas ao governo elegeram 46 prefeitos – sendo 12 em capitais. Ao todo, contando o resultado do primeiro turno, foram 4.446 eleitos. A conta inclui PMDB, PSDB, PSD, PP, PSB, PR, DEM, PTB, PPS, PRB e PV.

 

DESCRÉDITO

Como o voto é obrigatório no Brasil, nas eleições desse ano, o cidadão usou o dever para demonstrar sua insatisfação com a política brasileira. A cada 7 brasileiros que foram às urnas, pelo menos 1 optou por nenhum dos candidatos que concorriam no pleito, e pela primeira desde a criação do voto eletrônico a soma dos votos brancos e nulos ultraou os 10%. No segundo turno esse número foi ainda maior e 13,2% dos brasileiros que foram votar preferiram simplesmente não votar em ninguém. Em algumas cidades, os votos nulos, brancos e abstenções chegaram a somar 48% do total de votos. Sem opções políticas razoáveis, se não fosse a obrigatoriedade, certamente o eleitor sequer apareceria à urna para votar nulo ou branco.

 

REPRESENTAÇÃO FEMININA

Apesar da Lei nº 12.034/2009 prever que 30% das vagas nas eleições sejam preenchidos por um dos gêneros (masculino ou feminino), nas eleições municipais desse ano, apenas três mulheres foram eleitas para istrar a prefeitura de cidades com mais de 200 mil eleitores: Pelotas/RS, Caruaru/PE e Boa Vista/RR. Segundo o TSE, do total de candidatos nas eleições 2016, 155.587 (31,60%) eram mulheres, mas no primeiro turno, apenas 639 mulheres foram eleitas para o cargo de prefeito em todo país, um índice de 11,6%.

MUDANÇA NA CÂMARA

Nas 57 cidades brasileiras que realizaram o segundo turno das eleições municipais neste domingo, seis elegeram um deputado federal como prefeito. No total, entre o primeiro e segundo turno, dos 71 deputados federais que disputaram o cargo de executivo municipal, 14 venceram, sendo que 13 foram eleitos para comandar cidades do interior. Outros dez foram candidatos a vice-prefeito e quatro foram eleitos. Os 18 deputados federais eleitos nos dois turnos terão de renunciar ao cargo na Câmara para serem diplomados e tomarem posse no dia 1º de janeiro de 2017.

 

O CUSTO DA ELEIÇÃO

De acordo com presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, o valor total estimado das eleições municipais 2016 ficou em R$ 650 milhões (1º e 2º turnos), o que representa que o voto de cada eleitor custou aproximadamente R$ 4,50. Somente uma urna eletrônica custou cerca de R$ 2.218,32.

REFORMA DO ENSINO EM PAUTA

Na pauta do Congresso desta terça-feira está a análise da medida provisória da reforma do ensino médio (MP 746/16), pela comissão mista. O debate ocorrerá no plenário 6 da ala Nilo Coelho, a partir das 14h30. A MP alterou regras curriculares e de funcionamento do ensino médio e recebeu 568 emendas de parlamentares. A proposta cria a Política de Fomento à Implantação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral e eleva a carga horária mínima anual, progressivamente, das atuais 800 horas para 1.400 horas. Na semana ada, o relator da MP, senador Pedro Chaves (PSC-MT), anunciou que pretende ouvir cerca de 40 convidados no mês de novembro.

Por Jerusia Arruda

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