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Servidores advertem que se o pagamento não for liberado, irão fazer uma paralisação
Servidores advertem que se o pagamento não for liberado, irão fazer uma paralisação

Montes Claros – Servidores do Hospital Aroldo Tourinho reclamam de atraso de pagamento

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Montes Claros – Servidores do Hospital Aroldo Tourinho reclamam de atraso de pagamento

Servidores advertem que se o pagamento não for liberado, irão fazer uma paralisação
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Em manifestação na manhã desta terça-feira (19), eles alegaram que há seis meses o salário não sai até quinto dia útil.

Em consequência da crise econômica que atualmente acontece no país, o setor da saúde tem se agravado, prejudicando não só os pacientes, mas agora também os servidores dos hospitais conveniados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). No Hospital Aroldo Tourinho não está sendo diferente. Na manhã desta terça-feira (19), parte dos servidores se reuniu em frente ao hospital, segundo eles, manifestando contra o atraso do pagamento de salários.

Os manifestantes alegaram que há seis meses o salário não sai até quinto dia útil, mas, neste mês, o atraso estendeu por quase 15 dias. Um técnico em enfermagem, que pediu para não ser identificado, diz que trabalha no hospital há oito anos e que nunca houve isso.

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Algumas vezes chegou atrasar, mas não tanto como agora – relata.

Segundo o técnico, os funcionários que recebem até R$ 1.100,00 vão receber nesta semana uma parcela de apenas R$ 330,00.

A informação do técnico foi confirmada através de uma cópia de um comunicado enviado pela direção do hospital aos funcionários, no dia 15/01, dizendo que o hospital havia recebido do Ipsemg o valor de R$ 144.177,63 e que, em caráter emergencial, destinaria R$ 31.061,80 para o pagamento do vale transporte.

No comunicado, o hospital diz que “aguarda uma providência do poder público para regularização do ree que deveria ter sido feito no final de dezembro” e que “o saldo restante do depósito feito pelo Ipsemg está sendo destinado exclusivamente para adiantamento de salário no valor de R$ 330,00 para funcionários com valor líquido a receber de até R$ 1.100,00”.

A medida, segundo o comunicado, contempla 336 funcionários, ou 47,32% do total do quadro de pessoal celetista da instituição, e que estaria disponível na conta corrente dos funcionários contemplados até no máximo terça-feira (19).

MANIFESTAÇÃO

O técnico de Enfermagem conta que, junto com os colegas, procuraram pelo sindicato que atende aos servidores, mas não obtiveram o retorno desejado. Segundo ele, durante a manifestação, os diretores mandaram avisar que o Estado havia acabado de depositar o dinheiro e que o salário iria sair até a próxima quarta-feira (27).

Pelo fato de o recado não ter sido oficializado, os servidores decidiram fazer outra manifestação na manhã desta quarta-feira (20), segundo o técnico, para que não fiquem dúvidas se realmente o salário irá sair na semana que vem.

-É muita coincidência os diretores falarem que o dinheiro tinha acabado de ser depositado bem no momento em que estávamos fazendo a manifestação. Então, por que eles mesmos não foram até nós para oficializar isso, mandado apenas um funcionário avisar? Não estamos querendo muito e, sim, reivindicando nosso direito, já que trabalhamos o mês inteiro para isso. Se o pagamento não for liberado, vamos fazer uma paralisação – avisa.

DE QUEM É A RESPONSABILIDADE?

Em nota, a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Montes Claros informou que o atraso seria a ponta o iceberg que se tornou a saúde da cidade depois da intervenção do governo estadual no segundo semestre de 2015.

De acordo com a nota, “atendendo a queixas de retenção de recursos por parte da Prefeitura de Montes Claros, o governador Fernando Pimentel resolveu transferir diretamente aos hospitais os valores que teriam direito e o município ficou encarregado somente da oferta do atendimento básico, este feito nas unidades de Estratégias de Saúde da Família (ESF)”.

Ouvido, o Prefeito Ruy Muniz disse que pouco pode fazer pelas instituições de saúde do Município, pois agora estariam por conta da intervenção estadual na saúde, amparados diretamente pelo Estado mineiro, enquanto a parte que compete ao Município – atendimento primário – continua sendo realizada e expandida, e a cidade conta, agora, com 137 Unidades de Saúde da Família.

O Jornal Montes Claros tentou contato com o hospital Aroldo Tourinho, mas até o fechamento da matéria  não obteve resposta.

 

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