América Latina tem 20 milhões de 'nem-nem'; a maioria mulheres | Jornal Montes Claros Deseja Viajar? Garantimos os Melhores Preços!
⚠ Aviso Legal: O conteúdo do Jornal Montes Claros é protegido por lei. Reprodução não autorizada infringe direitos autorais. Respeite e compartilhe corretamente!
CLIQUE AQUI - Para receber as notícias do Jornal Montes Claros direto no seu WhatsApp!!!

Por casamento precoce na adolescência, os jovens saem da escola para contribuir com a manutenção da família
Por casamento precoce na adolescência, os jovens saem da escola para contribuir com a manutenção da família

América Latina tem 20 milhões de ‘nem-nem’; a maioria mulheres

📲 e o canal do JORNAL MONTES CLAROS no WhatsApp

América Latina tem 20 milhões de ‘nem-nem’; a maioria mulheres

Por casamento precoce na adolescência, os jovens saem da escola para contribuir com a manutenção da família
Por casamento precoce na adolescência, os jovens saem da escola para contribuir com a manutenção da família

.

CLIQUE AQUI PARA ENTRAR EM CONTATO CONOSCO!!!

.

A América Latina tem cerca de 20 milhões de jovens com entre 15 e 24 anos que não estudam ou trabalham, os chamados “nem-nem”, em sua maioria mulheres, revela um estudo do Banco Mundial divulgado nesta terça-feira (19), em Washington, Estados Unidos.

Este fenômeno afeta um a cada cinco jovens nesta faixa etária, um enorme grupo que exige ações especiais para evitar a deserção escolar, destaca o estudo “Nem-Nem na América Latina”.

“O Nem-Nem latino-americano típico é uma mulher em um lar urbano”, informa o documento, destacando que dois terços dos jovens nesta situação são do sexo feminino.

O economista Rafael de Hoyos, um dos autores do estudo, disse à AFP que um dos elementos essenciais deste cenário é a gravidez adolescente, que conduz inicialmente ao abandono escolar de jovens que mais tarde não terão o ao mercado de trabalho.

“Estas mulheres jovens, seja por casamento precoce ou por gravidez na adolescência, saem da escola e sem uma educação completa fica muito difícil arrumar um emprego que lhe permita contribuir com a manutenção da família”.

Segundo Hoyos, apesar das mulheres responderem por grande parte dos “nem-nem” latino-americanos, nas últimas duas décadas aumentou consideravelmente o número de homens nesta situação.

.

.

De acordo com o estudo, praticamente todo o aumento de 1,8 milhão de “nem-nem” latino-americanos desde 1992 se deve ao crescimento dos casos entre os homens.

“O principal fator neste caso é a necessidade de deixar a escola para buscar emprego. Como se trata de jovens sem muita experiência, a maioria consegue trabalhos informais ou de baixa remuneração, e os que perdem seu emprego não voltam para a escola”, destacou Hoyos.

Para o especialista, a gravidade deste problema é tamanha que nem o ciclo de crescimento regional puxado pelos preços das matérias-primas, que permitiu a redução da pobreza extrema, conseguiu mudar este cenário.

“Apesar do desempenho da América Latina a partir do ano 2000, a proporção de ‘nem-nem’ caiu apenas de forma marginal, e aumentou o número total de jovens nesta situação”.

O estudo revela ainda que 60% destes jovens pertencem aos lares 40% mais pobres de cada sociedade, o que faz que sua situação perpetue a desigualdade de uma geração para a outra.

“Para resolver este problema é preciso pensar em medidas que ajam de forma paralela, mas a prioridade absoluta é estabelecer estratégias para prevenir que os jovens abandonem a escola”, concluiu Hoyos.

⚠ Aviso Legal: O conteúdo do Jornal Montes Claros é protegido por lei. Reprodução não autorizada infringe direitos autorais. Respeite e compartilhe corretamente!