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Violência contra a Mulher - Você é uma mulher que ama demais?
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Violência contra a Mulher – Você é uma mulher que ama demais?

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Violência contra a Mulher – Você é uma mulher que ama demais?

Muitas vezes, nos perguntamos: Como uma mulher é tão maltratada, agredida e continua com o companheiro? Já conversei com muitas mulheres agredidas física e psicologicamente. Quase sempre, no momento de dor, elas choravam muito, envergonhadas, e diziam que não sabiam por que estavam naquele relacionamento doentio. Simplesmente, não conseguiam se libertar, era como um vício.

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Naquela ocasião, não adiantava eu querer saber o motivo de tanta destruição emocional porque muitas delas também não sabiam responder. Então, eu as encaminhava ao Centro de Referência da Mulher, onde elam iriam ter um tratamento psicossocial. A maioria das mulheres aceitava o encaminhamento porque elas sabiam que precisavam urgentemente de ajuda para se libertar e superar a dor.

Há muitos profissionais que estudam essa dependência afetiva que destrói a mulher lentamente, ao ponto de ela não conseguir mais ter vontade, amor próprio, autoestima e respeito. Ela a a viver em função do homem que “ela ama” incondicionalmente, cegamente. Ela cria na mente um homem que não existe;a nega enxergar a realidade e se submete a conviver com os vários tipos de agressões. Ela acredita que, “um dia”, aquele homem frio, agressivo, insensível e violento “irá mudar” e se transformará no homem ideal que ela criou em sua imaginação. Porém esse homem “ideal”, na verdade, é “irreal”: só existe na imaginação dela.

Um estudo muito interessante é o da terapeuta de casais a norte-americana Robin Norwood, especializada em tratamento de viciados. Há diversos vícios: o álcool, o cigarro, as drogas, o jogo, mas há também o vício em relacionamentos destrutivos, são os casos das “mulheres que amam demais”. A terapeuta convive com mulheres dependentes emocionalmente há mais de 30 anos. Ela tem muitas histórias em seu consultório.

Mas quase todas as historias têm as mesmas características para toda essa dependência emocional.

No livro “Mulheres que amam demais”, ela diz que, “amar demais” não significa amar homens demais, se apaixonar vezes demais ou ter um amor genuíno profundo por uma pessoa.

Na verdade, significa, “ser obcecada por um homem e chamar essa obsessão de amor, permitindo-lhe controlar suas emoções e grande parte de seus comportamentos”.

E aponta as CARACTERÍSTICAS das mulheres que amam demais, que ela diz que nasceram em lares disfuncionais (problemáticos):

Você tem alguma dessas características?

1 – Tipicamente, você veio de um lar disfuncional em que suas necessidades emocionais não foram supridas;

2 – Tendo você mesma recebido poucos cuidados reais, tenta satisfazer indiretamente essa necessidade não suprida se tornando uma cuidadora, especialmente de homens que parecem de algum modo carentes;

3 – Como você nunca conseguiu transformar seu(s) pai(s) na pessoa(s) cuidadora(s), afetuosa(s) e amorosa(s) que desejava, reage profundamente ao tipo familiar de homem emocionalmente indisponível que pode novamente tentar mudar por meio de seu amor;

4 – Com pavor ao abandono, você fará tudo para impedir que um relacionamento termine;

5 – Quase nada é incômodo demais, toma tempo demais ou é caro demais se “ajuda” o homem com quem você está envolvida;

6 – Acostumada com a falta de amor nos relacionamentos pessoais, você está disposta a esperar, ter esperança e tentar agradar mais;

7 – Você está disposta a assumir mais de 50% da responsabilidade e de culpa em qualquer relacionamento;

8 – Sua autoestima é criticamente baixa, e, no fundo, você não acredita que merece ser feliz. Em vez disso, acredita que deve conquistar o direito de aproveitar a vida;

9 – Você tem uma necessidade desesperada de controlar seus homens e relacionamentos, tendo experimentado pouca segurança na infância. Mascara seus esforços para controlar pessoas e situações como “ser útil”;

10 – Em um relacionamento, você está muito mais conectado com seu sonho de como isso poderia ser do que com a realidade de sua situação;

11 – Você é viciada em homem e em dor emocional;

12 – Você pode ser predisposta emocionalmente e, com frequência bioquimicamente, a se tornar viciada em drogas, álcool e/ou certos alimentos, particularmente doces;

13 – Ao ser atraída por pessoas com problemas que precisam ser resolvidos, ou enredada em situações caóticas, incertas e emocionalmente dolorosas, você evita responsabilizar-se por si mesma;

14 – Você pode tender a episódios de depressão que tenta evitar com a excitação provocada por um relacionamento instável;

15 – Você não se sente atraída por homens gentis, estáveis, confiáveis e interessados em você. Acha esses homens “bons” entediantes.

Conforme as histórias narradas no livro da terapeuta, “as mulheres que amam demais vêm de famílias em que foram muito solitárias, isoladas, rejeitadas ou sobrecarregadas de responsabilidades inadequadamente grandes, por isso se tornaram excessivamente protetoras e abnegadas. Ou foram submetidas a um caos perigoso que as fez desenvolver uma necessidade irresistível de controlar as pessoas ao seu redor e as situações em que se encontram”.

Ela continua:“… Inevitavelmente ela se envolverá com um homem irresponsável em pelo menos algumas áreas importantes da vida, porque ele claramente precisa da ajuda, da proteção e do controle dela. Então, a mulher começa a sua luta para mudá-lo por meio do poder de persuasão de seu amor. É esse ponto inicial que prenuncia a insanidade posterior do relacionamento, quando a mulher começa a negar a realidade”.

“O sonho da mulher de como o relacionamento poderia ser e seus esforços para mudá-lo distorcem sua percepção de como é. Cada desapontamento, fracasso e traição é ignorado ou racionalizado”.

“Não é tão ruim assim”. “Você não entende como ele realmente é”. “Ele não teve a intenção”. “Não é culpa dele”. Essas são apenas algumas das frases feitas que a mulher que ama demais usa nesse ponto de seu processo de doença para defender o parceiro e o relacionamento.

As mulheres viciadas em relacionamentos, na fase ativa, têm:

– Obsessão pelo relacionamento.

– Negação da extensão do problema.

– Mentir para esconder o que está acontecendo no relacionamento.

– Evitar pessoas para esconder problemas com o relacionamento.

– Tentativas repetidas para controlar o relacionamento.

– Alterações de humor inexplicáveis.

– Raiva, depressão e culpa.

– Ressentimento.

– Atos irracionais.

– Violência.

– Acidentes devido à preocupação.

– Raiva de si mesma/autojustificação.

– Doença física devido a doenças relacionadas com o estresse.

No artigo de hoje, mostramos as características e sintomas das mulheres que amam demais e que transformaram as vidas delas em verdadeiros tormentos. Vivem dentro de um pesadelo, onde não conseguem enxergar a realidade e itir que aquele relacionamento é um doença que precisa ser tratada.

1º o: itimos que éramos impotentes perante os relacionamentos e que tínhamos perdido o domínio sobre nossas vidas.

O que é Mada?

Mada é uma Irmandade de mulheres que têm como objetivo primordial se recuperar da dependência de relacionamentos destrutivos, aprendendo a se relacionar de forma saudável consigo mesma e com os outros, através da troca de experiências, forças e esperanças, de acordo com a prática do programa de recuperação de 12 os e 12 Tradições adaptado de A.A. para Mulheres que Amam Demais Anônimas.

Continuaremos na próxima semana, e não esqueça:

VOCÊ NÃO ESTÁ SOZINHA!

Telefones:

Central de Atendimento à Mulher do Governo Federal – 180
Polícia – 190 (se a violência estiver ocorrendo)

Por Gleide Ângelo

*As colunas assinadas não refletem, necessariamente, a opinião do Jornal Montes Claros

 

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