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Alberto Sena
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Coluna – “Abraço do Espinhaço” para chamar atenção do mundo

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O empresário grãomogolense Lúcio Bemquerer, o construtor do Presépio Natural Mãos de Deus, o maior do mundo, enxerga Grão Mogol como cidade abençoada abraçada pelas dobras do Maciço do Espinhaço, Serra Geral chamada.

A observação dele é também feita por quem vê na formação topográfica do perímetro urbano em meio à geologia “sui generis”, que de Grão Mogol faz um ponto singular no tempo e no espaço, uma forma de proteção da cidade.

Diante dessa observação surge a ideia de promover, a propósito do Festival de Inverno 2015 – Grão Mogol – Circuito Lago de Irapé, um movimento da sociedade grãomogolense, apartidário e ecumênico de abraçar a Serra do Espinhaço, como forma de agradecer e reconhecer a estratégica proteção do maciço que praticamente atravessa o Brasil.

E, mais do que isso, a intenção é chamar a atenção do mundo para a maneira estúpida como o ambiente é tratado no dia a dia, o que pôs em risco a sobrevivência humana no planeta.

Estamos diante das previsões apocalípticas feitas por cientistas, quanto ao “fim de Humanidade em 2040”, em virtude do excessivo teor de carbono e metano na atmosfera.

Convém que parta de Grão Mogol a iniciativa de demonstrar ao mundo a necessidade de fazer algo para retardar ao máximo o fim da Humanidade, porque segundo os mesmos cientistas, o processo foi deflagrado e é irreversível. Como flecha lançada ao espaço não volta mais às mãos do arqueiro.

Em sinal de reconhecimento e agradecimento por estar plantada nesta região abençoada por Deus, rica em paisagens, dotada de ar puro, sossego, riqueza debaixo da terra e gente acolhedora na superfície, vamos de mãos dadas abraçarmos simbolicamente as serras do Espinhaço.

Vamos chamar a atenção do mundo para a iminência do perigo. Dentro de 35 anos, a vida humana será varrida do planeta por culpa única e exclusivamente do imediatismo irresponsável do poder econômico. Somos boiada rumo ao abatedouro.

Quantas pessoas serão necessárias para abraçar o Maciço da Serra do Espinhaço? Será que os seis mil habitantes de Grão Mogol serão suficientes para dar um abraço na Serra Geral?

Evidentemente, não será necessário abraçar literalmente as serras. O importante é reunir o maior número possível de grãomogoleses (ou não) para, simbolicamente, abraçarmos a Serra do Espinhaço.

Imaginemos a maior parcela da população grãomogolense e quem mais aderir ao movimento, em determinado dia e hora marcados pela Unimontes e a Prefeitura de Grão Mogol, todos de mãos dadas uns aos outros possam formar enorme círculo humano de modo a circundar a cidade num abraço simbólico.

A iniciativa será um prato cheio para as TVs do Brasil, quiçá do mundo. E quem quiser saber da justificativa da iniciativa, as faixas dirão algo como: “Abraçamos o Espinhaço para agradecer a maneira carinhosa como as serras nos abraçam”.

Salvo melhor juízo, “O abraço do Espinhaço”, poderá encerrar a programação do Festival de Inverno que Marina Ribeiro Queiroz, da Unimontes, e Rogério Figueiredo, da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Grão Mogol estão ultimando para julho, de 14 ao dia 19.

Para estimular a participação da juventude ao abraço, os alunos das escolas municipal e estadual de Grão Mogol e demais cidades do Circuito Lago de Irapé deverão ser chamados a participar. Homens, mulheres e crianças de todas as idades. Todos que tiverem condições de se locomover. Os cadeirantes interessados em participar também serão convidados a enriquecer o movimento holístico.

O objetivo deve ficar bem claro: “Por meio deste abraço, Grão Mogol abraça a salvação do mundo”. Esta Terra maravilhosa a nós dada por Deus como morada. Mas, infelizmente, não soubemos tratá-la com o carinho devido a partir do progresso a qualquer preço, que decretou o início do nosso fim.

Por Alberto Sena

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