Instituto Butantan pede para iniciar última fase de testes de vacina contra a dengue | Jornal Montes Claros Deseja Viajar? Garantimos os Melhores Preços!
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Atualmente, o Instituto Butantan tem capacidade para produzir 500 mil doses da vacina por ano, mas já tem projeto para construir uma fábrica que poderá produzir mais de 60 milhões anualmente
Atualmente, o Instituto Butantan tem capacidade para produzir 500 mil doses da vacina por ano, mas já tem projeto para construir uma fábrica que poderá produzir mais de 60 milhões anualmente

Instituto Butantan pede para iniciar última fase de testes de vacina contra a dengue

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Vacina será testada em 17 mil voluntários, em todas as regiões do Brasil

Atualmente, o Instituto Butantan tem capacidade para produzir 500 mil doses da vacina por ano, mas já tem projeto para construir uma fábrica que poderá produzir mais de 60 milhões anualmente
Atualmente, o Instituto Butantan tem capacidade para produzir 500 mil doses da vacina por ano, mas já tem projeto para construir uma fábrica que poderá produzir mais de 60 milhões anualmente

O Instituto Butantan protocolou nesta sexta-feira (10) um pedido à Anvisa para iniciar a terceira e última fase de estudos de uma vacina contra a dengue.

Na nova etapa, a vacina será testada em 17 mil voluntários, em todas as regiões do Brasil. Dois terços deles receberão a vacina e um terço o placebo.

Se autorizada pela Anvisa e pelos comitês de ética -órgãos que avaliam o protocolo do ponto de vista ético, ou seja, se os direitos e a segurança dos voluntários estão preservados e mantidos-, a medida pode antecipar em até dois anos o final dos estudos, fazendo com que a vacina esteja disponível, na melhor das hipóteses, em 2016. A previsão inicial era 2018.

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Segundo Alexander Precioso, diretor da divisão de ensaios clínicos e farmacovigilância do instituto e pesquisador do departamento de pediatria da Faculdade de Medicina da USP, a principal função desta etapa é saber se a vacina protege contra os quatro tipos de vírus da dengue.

“Já demonstramos que a vacina é segura. Já tem sido demonstrado que a vacina faz com que as pessoas desenvolvam uma resposta imunológica contra os quatro vírus. Agora é saber se, com essa resposta imunológica, as pessoas se tornam protegidas contra os quatro vírus”, diz.

Também de acordo com Precioso, é difícil prever quando a aprovação sairá, mas ele acredita que, como a dengue é um problema de saúde pública, o processo de análise deve ocorrer “de uma forma bastante acelerada, para que se obtenha a aprovação o mais rápido possível”.

Jorge Kalil, diretor do instituto, lembra da importância que a vacina, pioneira no mundo, teria para a prevenção da doença no Brasil.

“Ainda não existe no mundo uma vacina licenciada contra a doença. Além da qualidade comprovada que o Butantan imprime aos seus produtos, para o Brasil é extremamente relevante ter uma instituição nacional que produza uma vacina eficaz contra a dengue, pois é garantia de autossuficiência na produção da vacina e, portanto, possibilidade de ampla oferta e proteção aos brasileiros”, afirma.

Após os estudos da terceira fase, o Instituto deve pedir à Anvisa o registro da vacina, o que possibilitaria que ela fosse disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS).

Atualmente, o Instituto Butantan tem capacidade para produzir 500 mil doses da vacina por ano, mas já tem projeto para construir uma fábrica que poderá produzir mais de 60 milhões anualmente.

A fabricação das doses pode ter seu ritmo acelerado ou reduzido de acordo com o que for concluído na nova fase de testes.

A vacina é produto de uma parceria entre o Instituto Butantan e os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos.

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