Coluna – Descupinização da política

Um fato sazonal está ocorrendo aqui em Brasília. Em determinadas épocas do ano, nossas casas e apartamentos, são invadidos por centenas de baratas, cupins, ratazanas, escorpiões, mosquitos da dengue etc, os quais obrigam os moradores a contratarem empresas especializadas em dedetização, desratização, descupinização, com o fito de eliminá-los dos nossos ambientes, uma vez que suas visitas não são bem-vindas, pois causam doenças que podem levar à morte.

Fugindo do veneno, aparecem também outras centenas de animais peçonhentos, para infernizar ainda mais a vida da população, trazendo preocupação, medo e risco iminente.

Situação idêntica está ocorrendo agora com o horário eleitoral. É impressionante o número de figuras políticas pálidas e peçonhentas, que em pleno horário nobre da tevê, adentram em nossas casas, maquiadas à base de óleo de peroba, trazendo medo e insegurança para população, que não aguenta mais conviver com tais raposas políticas, outrora rejeitadas nas urnas.

Um alento vejo com simpatia várias candidatas humildes, guerreiras fazendo malabarismo para conseguir o voto dos eleitores, sem esbanjamento de recursos financeiros  e sim em cima de propostas decentes e ideias viáveis objetivando resgatar a boa qualidade de vida que tínhamos anos atrás.  É lamentável que a população prefere eleger políticos abastados ao invés de pessoas comprometidas com a moral, a ética, os bons costumes, a decência, enfim o bem estar da população.

Tendo em vista que os dirigentes dos partidos estão se lixando para a população; não têm critérios técnicos plausíveis de recrutar pessoas de boa índole, notadamente pioneiros épicos, homéricos que amam esta cidade, cujo nível de qualidade de vida, hoje, está à deriva, e sem perspectivas de reverter a situação, por incapacidade, conclamo os homens e mulheres do bem desta capital, para ficarem atentos, para banir do cenário político velhas raposas políticas, que preferem apodrecer no poder.

Seria tão bom se tais figuras peçonhentas mirassem nos exemplos dos nossos melhores atletas que abandonaram o esporte no auge da fama e hoje são lembrados e reverenciados com carinho pela população. Ocorre que as raposas políticas do DF preferem continuar vivendo na pânria da ociosidade, chuchando nas tetas do governo, enfim, preferem apodrecer no poder, tomando o lugar de homens e mulheres pensantes. 

Vasco Vasconcelos,

Escritor e Jurista Brasília-DF-Brasília-DF

 

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